GENEALOGIA por Manuel da Silva Costa | mscosta2000@hotmail.com

Reza a lenda que o apelido Cordeiro teve origem num companheiro de Pelaio, 1º Rei das Astúrias (716-737). Era Alcaide de Novares, em Parres, nas Astúrias, quando o chefe Mouro Menusa o cercou tentando rendê-lo pela fome. Atirou então pela muralha dois cordeiros para dar a ideia aos sitiantes de que dispunha de muitas provisões… Adotou o apelido de Cordero em memória do acontecimento .

O Solar dos Corderos localiza-se em Arriondas, no concelho de Parres (fig. brasão).

Cordeiro deve ter sido introduzido em Portugal por uma descendente dos Corderos de Novares, a qual casou com Gonçalo de Teive, nascido em cerca de 1412 no Porto, filho de Álvaro Afonso de Santiago e de Maria Vasques (Felgueiras Gaio, 1678). Este Álvaro era filho de Ricarte de Teive e de Florença de Lanços (filha de Afonso de Lanços). Ricarte era um fidalgo Inglês que veio para a Quinta de Teive, no Porto, no tempo de D. Pedro (1357-1367) e era por sua vez filho de Richarte e de Florença de Teive (filha de Vasco Pires de Temes e de Aldonça Lopes de Valboa). Falecido em 1296, Richarte seria filho de Richard da Cornualha, nascido em 1209 e da sua amante Joan de Valletort e neto paterno de João “Sem Terra”, o Rei de Inglaterra (1199-1216) forçado a assinar a “Magna Carta”…

Pedro Cordeiro, nascido em cerca de 1437, filho de Gonçalo de Teive, casou em cerca de 1470, herdou a Quinta de Teive e foi o primeiro escrivão do Almoxarifado de S. Miguel nos Açores, onde deixou descendência e faleceu .

Proveniente dos Açores ou diretamente de Parres, encontrou-se em Loulé Gil Cordeiro, residente em Betunes, casado com Maria Gonçalves antes de 1560 e falecido em 1628.

André Cordeiro, talvez filho de Gil, casou em Loulé em 1574 com Ana Pombeira.

Domingos Cordeiro nasceu em cerca de 1645, casou em Santa Catarina da Fonte do Bispo com Sebastiana Pereira e tinham falecido antes de 1701…