(Continuação)
Laginha deve ser apelido(s) de origem toponímica. Em Paderne acha-se o Monte da Laje e em São Brás de Alportel o sítio das Lajes.
Em 1783 e 1784 tiveram lugar dois matrimónios em Loulé, cujas descendências adoptaram o apelido.
Laginha foi adoptado no Gilvrasino por (1) Manuel Martins e em Apra os irmãos Manuel Guerreiro e João de Sousa também assim se intitularam.
Subsiste a dúvida dos Laginhas surgidos no Gilvrasino e em Apra terem origem remota comum. Gilvrasino a Poente e Apra junto a São Brás ficam equidistantes de Loulé (7 km).
Os irmãos Laginha de Apra eram filhos de Caetano Gonçalves e Maria Lopes, casados em Loulé (1784/5/5).
(1) Manuel Martins Laginha, de Gilvrasino, era filho de (2) Manuel Martins e Maria de Sousa, casados em Loulé (1783/1/8). M.M. Laginha foi casado com Ana Rosa, filha de José Martins e Ana do Espírito Santo e neta paterna de Manuel Martins e Maria Lopes e materna de José Rodrigues e Maria de S. José. O apelido foi continuado por 14 filhos <http://familialaginha.blogspot.pt/>.
(2) Manuel Martins era filho de (3) André Martins e Joseja Correia, da Nora do Gilvrasino.
(3) André Martins era filho de (4) António Martins, de Vale Telheiro (casado muito antes, em 1686/5/27, com Maria Gonçalves) e de Maria de Sousa, cujo matrimónio ocorreu em 1720/11/6.
(4) António Martins era filho de (5) Belchior dos Reis e Maria Dias. Ele foi baptizado em Vale Judeu (1630/3/13), onde faleceu antes de 1697/6/9.
(5) Belchior dos Reis era filho de (6) Luís Afonso e Constança Martins (filha de Belchior Martins e Leonor Pincha) casados em Loulé (1624/6/3).
(6) Luís Afonso era fiho de (7) Belchior Luís e Isabel Velha, de Paderne (Monte da Lage?), a qual era viúva à data do casamento do filho.
O arquitecto Manuel Maria Cristóvâo Laginha (1919-85) deixou reconhecida obra e deu nome a Avenida de Loulé (ver auto caricatura).
Uma vez na Holanda fizeram-me lembrar ser eu do País do eng. Joaquim Laginha Serafim (1921-94), ao que respondi que era também da mesma localidade...
