O apelido Melo (fig. brasão) foi tirado de Vila de Melo, antes “Melro”, na Serra da Estrela.
Os antepassados mais antigos conhecidos dos “Melo” foram Fromarigo Guterres e Elvira Gulfara, sua esposa falecida depois de 1167. Recebeu em 1110 feudos em Briteiros (Guimarães) e em Real (Esposende), de D. Teresa, por quem foi Alcaide de Guimarães e de Coimbra (1131) e Mordomo desta cidade (1139). Fromarigo vem de “Frumaharjaz” e significa “Excelente Guerreiro” em Suevo…
Pero Fromarigues de Riba de Vizela, filho de Fromarigo e de Gulfara, foi casado com Gontinha e residente na Quinta do Paço de Urguezes (Guimarães).
Paio Pires de Guimarães, nascido antes de 1130, foi filho e herdeiro dos anteriores e casou com Elvira Fernandes, filha de Fernão Peres Tinhoso, Copeiro-mor de D. Afonso Henriques.
Reimondo Pais de Riba de Vizela, filho e herdeiro de Paio e de Elvira, casou com Dordia Afonso (filha de Afonso “Moço” Viegas e de Aldara Pires).
Soeiro Reimondes de Riba de Vizela, filho e herdeiro dos anteriores, foi casado com Urraca Viegas (filha de Egas Gomes Barroso e de Urraca Vasques de Ambia). Foi denominado de “Melo” por ter fundado a dita Vila…
Mem Soares de Melo, filho de Sueiro e de Urraca, casado com Teresa Afonso Gato (filha de Afonso Pires Gato e de Urraca Fernandes), foi herdeiro da casa paterna, de Melo e de Gouveia. Rico-homem e Alferes-mor de D. Afonso III esteve na tomada de Faro (1249).
A geração de Mem e Teresa adotaram o apelido “Melo”.
Em Tavira encontrou-se Gil Vaz da Costa (1437) Sacador das dívidas régias do Reino do Algarve, casado com Dona Filipa de Melo.
As “Actas de Vereação de Loulé” referem (1469) Garcia de Melo, Fidalgo da Casa do Infante D. Fernando, acerca dos resgates dos cativos do desastre de Tânger. Volta a ser nomeado (1526) como Fidalgo da Casa de Sua Alteza e seu Capitão e “Anadell-mor dos seus besteiros do monte destes Reinos e Senhorios de Purtuguall”.
O Vice-Almirante Henrique Eduardo Passaláqua de Gouveia e Melo foi Coordenador da “Task Force” contra a COVID…
