O apelido Pina é de origem toponímica – o solar da família encontra-se na vila de Piña del Ebro, a sul de Saragoça, capital do antigo Reino de Aragão.
O mais antigo do apelido que se conhece – o Rico-Homem Jordan de Piña, esteve presente no leito de morte do Rei D. Afonso II de Aragão (1163-1196).
Pedro Jordan de Piña, filho do anterior, viveu no tempo dos Reis de Aragão - D. Afonso II (1163-1196), D. Pedro (1196-1213) e D. Jaime (1213-1276).
Fernão Peres de Piña, filho do anterior, foi Rico-Homem de D. Jaime e do concelho do Infante D. Fernando de Aragão (Armorial Lusitano, 1987).
Fernão Fernandes de Piña veio a Portugal como embaixador (1282) do Rei D. Pedro II de Aragão, no séquito de Dona Isabel de Aragão, a futura esposa do Rei D. Dinis (1279-1325) de Portugal, vindo a fixar-se em Castelo de Vide. Em 1340 participou na batalha do Salado ao serviço do Rei de Castela D. Afonso XI (1312-1350).
Deste Fernão Fernandes nasceram vários filhos, entre eles Lopo Fernandes de Pina e Diogo Fernandes de Pina.
De Lopo Fernandes de Pina e de sua esposa (irmã de Maria Fernandes Bousoa, mulher de Diogo Fernandes de Pina) descendem os Pina de Estremoz (fig. brasão), por intermédio de seu filho Fernão Lopes de Pina.
De Diogo Fernandes de Pina e de Maria Fernandes Bousoa nasceu Diogo Lopes de Pina, donde descendem os do ramo da Guarda. Diogo Lopes viveu no tempo dos Reis D. Pedro (1357-67) e D. Fernando (1367-83).
No Algarve temos conhecimento de Juliana de Pina, natural de Évora (filha de João Afonso e de Jerónima de Pina), casada em Tavira (1596) com Francisco Jorge, natural de Viseu <https://gw.geneanet.org/jcabec?>.
Francisco e Juliana serão provavelmente os pais de João de Pina, casado em segundas núpcias, na freguesia de Santiago de Tavira (1615) com Catarina Pereira (filha de Diogo Estevens Pereira e de Luzia Pereira). Desconhece-se com quem o João casou primeiramente, mas sabe-se que voltou a contrair matrimónio pela terceira vez com Maria da Franca e uma quarta vez com Maria da Luz.
