Mais de 1.400 famílias candidataram-se a apoios, mas «constrangimentos técnicos» estão a atrasar aprovações, segundo o IHRU.
O Porta 65+, um programa de apoio ao arrendamento destinado a famílias monoparentais ou com quebra de rendimentos, foi lançado há praticamente dois anos, mas muitas das candidaturas apresentadas por parte dos inquilinos ainda não tiveram luz verde. O atraso no pagamento da subvenção aos agregados que viram os rendimentos cair deve-se a “constrangimentos técnicos”, indica o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU).
Segundo o Público, que se apoia em dados do IHRU, foram submetias no ano passado 4.236 candidaturas ao Porta 65+: 2.816 na modalidade de apoio a família monoparental e 1.410 na modalidade de apoio a família com perda de rendimentos.
No caso das famílias monoparentais, do total de candidaturas, 1.335 estavam "não conformes", a maioria "por não preencherem os critérios de elegibilidade do programa", sendo que 199 são justificáveis com a “ausência de resposta aos pedidos de esclarecimentos solicitados” pelo próprio IHRU, adianta a publicação. 
Os números mostram, então, que há centenas de famílias monoparentais que continuam à espera do apoio: “Foram validadas como conformes 1.253 candidaturas, das quais 899 já foram pagas, estando em curso os trâmites para o processamento do pagamento das restantes 354 candidaturas", revelou o IHRU, detalhando que o valor médio da subvenção atribuída é de 152 euros.
No que diz respeito ao apoio ao pagamento da renda da casa de quem sofreu quebras de rendimentos, não há ainda candidaturas aprovadas, encontrando-se todas “em fase de análise, devido a constrangimentos técnicos relacionados com a interoperabilidade da plataforma".
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Idealista News