Estrutura foi limpa e conservada

O arco situado na lateral da Casa-Museu João de Deus, em SB Messines e que dá acesso ao segundo piso do edifício foi intervencionado pelo Serviço de Conservação e Restauro da Câmara Municipal de Silves (CMS).

Esta estrutura – um arco em escaiola, revestido a gesso, decorado com técnica de pintura imitando o mármore (“marmoreado”) e datada de 1997- apresentava vários problemas de conservação, nomeadamente no que toca à existência de lacunas e risco de destacamento ao nível da camada de preparação e camada policroma (pintura), presença de sais e sujidade superficial. Após o diagnóstico, percebeu-se que já havia um restauro anterior, que estava assente sobre uma camada de cimento. Este facto impediu as técnicas de restauro e conservação da autarquia de averiguarem a qualidade da camada mais antiga, tendo-se optado por não levantar a camada de restauro e escolhendo uma metodologia de intervenção mínima, que respeitasse a autenticidade e percurso da obra.

Assim, foi feita uma limpeza química e mecânica, bem como: dessalinização, preenchimentos ao nível da camada de preparação, reintegração cromática e aplicação da camada de proteção.

Esta obra vem na sequência de outras que o atual executivo, liderado pela Presidente Rosa Palma, tem vindo a executar, nomeadamente obras que visam a preservação dos edifícios que são pertença da autarquia. «Veja-se que ainda esta semana começámos as obras de restauro dos estuques da cúpula do edifício dos Paços do Concelho», recorda a Presidente da CMS. «Temos vindo a executar diversas obras, como por exemplo a recuperação de portadas, caixilharias, a porta principal do edifício e o relógio, entre outras, pois entendemos que é preciso conservar aquilo que tem um valor patrimonial e histórico relevante para o concelho», explica a autarca e salienta: «Temos um serviço de Serviço de Conservação e Restauro com excelentes profissionais, cuja ação tem vindo a permitir que muitos bens de grande valia sejam salvaguardados e é preciso, também, valorizar esse trabalho».

Estas são obras de conservação e restauro, que seguem as mais recentes normativas prescritas para esta atividade, ou seja, é sempre ponderada a remoção de restauros antigos (parte integrante da história da obra/peça), que podem colocar em risco aquilo que está a ser intervencionado. Por

 

 CM Silves