Há falta de casas para arrendar no mercado residencial português para tanta procura. E, em resultado, as habitações ficam pouco tempo no mercado. Em concreto, cerca de 30% das casas arrendadas em fevereiro através do idealista estiveram menos de uma semana no mercado português. Já 22% demorou entre duas semanas e um mês, 21% entre um mês e três meses, 10% entre três meses e um ano e 17% mais de um ano, mostra o estudo publicado pelo idealista, o Marketplace imobiliário do sul da Europa.
Analisando por capitais de distrito os “arrendamentos expresso de casas” – ou seja, as habitações que foram arrendadas em menos de uma semana -, salta à vista que é em Leiria (49%) onde encontramos uma maior percentagem. Seguem-se Aveiro (46%), Porto (42%), Santarém (41%), Funchal (39%), Coimbra (33%), Braga (32%) e Setúbal (31%). Faro segue a média nacional, onde 30% das casas foram arrendadas em menos de sete dias.
E onde é que o arrendamento de casas expresso é menos expressivo face à média nacional? O estudo mostra que em Castelo Branco e Viana do Castelo a percentagem de casas arrendadas em menos de uma semana é inferior à realidade nacional, ainda assim aconteceu em 19% dos casos em ambas as cidades. Lisboa (22%) e Viseu (29%) são outras cidades onde há menos casas arrendadas rapidamente que a média nacional.
Casas arrendadas em Portugal por capital de distrito
Em função do tempo em que estiveram no mercado
Arrendar a casa rápido nos distritos e ilhas
Em relação aos distritos, o mercado comporta-se de outra forma. Foi nos distritos do Porto e Santarém (43% em ambos) onde mais casas foram arrendadas em menos de uma semana durante o mês de fevereiro. Seguem-se Aveiro (41%), Ilha da Madeira (38%), Évora (36%), Vila Real (36%), Coimbra, Braga e Leiria (31% nos três distritos) e Viseu (30%).
Em sentido contrário, é no distrito de Faro (23%) onde esta percentagem é menor, seguido por Setúbal (24%), Lisboa (25%), Castelo Branco e Viana do Castelo (27% em ambos os distritos).
Por: Idealista