A ASPIG considera ”humilhante o facto de muitos destes militares sobreviverem em situação de extrema pobreza e, também, de ‘abandono’ pela própria família” e pela sociedade que, “devido a preconceitos”, nunca os “viu com bons olhos” enquanto utentes de lares partilhados com a população civil, “muitos sem o mínimo de condições e/ou de legalidade duvidosa”.
Perante esta situação, a associação apela à tutela, aos serviços sociais da GNR e a entidades vocacionadas para esta matéria para que “se faça uma reflexão profunda sobre esta realidade” no sentido de “se encontrar uma solução” para estes militares.
Para a ASPIG, seria da “mais elementar justiça” que fossem criados, numa primeira fase, quatro lares para idosos (norte, centro, grande Lisboa, sul) podendo, no futuro, estender-se esta medida a todas as capitais de distrito.
Por Lusa