Assim, os Hostels associados da AHP passarão a ter, entre outros, acesso integral aos serviços e vantagens da Associação e direito a eleger e a ser eleitos para os Órgãos Associativos.
Esta decisão está em linha com o que a AHP tem vindo a defender de que é preciso rever o Regime Jurídico dos Empreendimentos Turísticos para que se possa incluir o Alojamento Local de caráter coletivo, que representa uma oferta estruturada, com dimensão, e prestação de serviços do tipo hoteleiro.
Enquanto a revisão não acontece, a maior e mais representativa associação da indústria hoteleira em Portugal deu o primeiro passo para aproximar as duas realidades – Hostels e Estabelecimentos Hoteleiros -, visto terem serviços e necessidades muito específicos e que em muito se assemelham.
Raul Martins, presidente da AHP, declara «Este é um momento muito importante para a AHP. Já tínhamos vários Hostels associados e feito várias ações especificamente dirigidas a, e em articulação com, este tipo de oferta de alojamento turístico.
É também publicamente sabida a nossa defesa da marca Hostels como devendo ser protegida. A qualidade dos Hostels em Portugal é reconhecida internacionalmente, e a gestão profissionalizada e ágil que têm é um exemplo a seguir.
É por isso totalmente justificado que aquilo que os distingue e diferencia mereça tutela legal. O que a AHP fez agora foi acolher os Hostels como membros de pleno direito associativo e dar-lhes voz própria na Associação.
Do mesmo passo que veio sempre defendendo que entre os Hotéis e os Hostels o que nos distingue – o «S» de socialização – é apenas um elemento de diferenciação e nada que nos separe.»
Por: Hotelaria de Portugal