Com 29 anos, natural de Albufeira, Tomás Cavaco é licenciado em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores e trabalha atualmente como técnico superior de Automação Residencial naquela cidade do distrito de Faro.
“As motivações gerais da minha candidatura são demonstrar a representatividade da minha faixa etária no ambiente político local e zelar por uma cidade mais justa, ecológica e com visão futura focada num planeamento urbanístico sustentável, com serviços públicos eficientes”, disse à Lusa.
O candidato defende ainda uma “maior participação cidadã nas decisões autárquicas, contrariando a tendência do atual executivo, e dinamizar a economia local, procurando alternativas à monocultura do turismo”.
A par dos estudos, Tomás Cavaco começou a trabalhar aos 16 anos na área da restauração e hotelaria, no Algarve, até aos 26 anos, altura em que começou a trabalhar na sua área de formação, em Lisboa.
Com a situação pandémica e depois de ter feito um primeiro confinamento em teletrabalho em Albufeira, decidiu sair de Lisboa e regressar à sua cidade natal, relatou.
Tomás Cavaco tem como adversários nas próximas eleições autárquicas Ricardo Clemente (PS), o atual presidente da Câmara, José Carlos Rolo (PSD), Desidério Silva (Movimento Independente por Albufeira), Abel Zua (Albufeira Prometida), Nelson Trindade (CDU) e Raquel Rodrigues (Chega).
Em 2012, o atual presidente, José Carlos Rolo, assumiu pela primeira vez essas funções durante um ano, após a renúncia ao cargo de Desidério Silva para se candidatar à presidência do Turismo do Algarve, mas manteve a segunda posição na lista do PSD para as autárquicas de 2013, ano em que foi eleito Carlos Silva e Sousa.
Depois de renovados os mandatos em 2017, José Carlos Rolo - que agora vai a votos como cabeça de lista pela primeira vez - voltou a substituir Carlos Silva e Sousa na presidência da Câmara de Albufeira, após a sua morte inesperada, em 2018, e assume agora o desafio de manter para o PSD uma Câmara que os sociais-democratas governam desde 2001.
Nesse ano, os sociais-democratas retiraram a gestão daquele município do distrito de Faro ao PS, conquistando uma maioria absoluta que conservam desde então e que lhes garante, na atualidade, quatro dos sete eleitos, contra três do PS.
As eleições autárquicas realizam-se em 26 de setembro.