O Benfica somou ontem a quinta vitória consecutiva na I Liga de futebol, ao impor-se por 3-1 na visita ao Portimonense, em jogo da sexta jornada, e subiu provisoriamente à vice-liderança do campeonato.

Em Portimão, Bah (aos cinco minutos), Musa (17) e Neres (66) marcaram para os ‘encarnados’, com Hélio Varela a fazer, aos 56, o golo de honra dos algarvios, que ainda desperdiçaram uma grande penalidade, defendida por Trubin, aos 60.

O Benfica é agora segundo do campeonato, com 15 pontos, menos um do que o líder FC Porto e mais dois do que Boavista e Sporting, que ainda não jogaram nesta jornada, enquanto o Portimonense vê interrompida uma série de três jogos sem perder e está na zona de descida, no 16.º lugar, com cinco pontos.

 

Futebol: I Liga / Portimonense - Benfica (Ficha)

 

O Benfica venceu ontem o Portimonense por 3-1, em jogo da sexta jornada da I Liga portuguesa de futebol, que se realizou em Portimão.

Jogo disputado no Estádio Municipal de Portimão.

Portimonense – Benfica, 1-3.

Ao intervalo: 0-2.

Marcadores:

0-1, Bah, aos 05 minutos.

0-2, Musa, 17.

1-2, Hélio Varela, 56.

1-3, Neres, 66.

Equipas:

- Portimonense: Vinicius, Igor Formiga (Guga, 46), Pedrão, Alemão, Relvas, Carlinhos, Dener (Maurício, 80), Estrela (Rildo Filho, 40), Gonçalo Costa (Paulinho, 80), Hélio Varela (Zinho, 90) e Jasper.

(Suplentes: Gabriel, Maurício, Paulinho, Seck, Lucas Ventura, Guga, Rildo Filho, Alcobia e Zinho.

Treinador: Paulo Sérgio.

- Benfica: Trubin, Bah (Jurásek, 46), Otamendi, Morato, Aursnes, Florentino (Tomás Araújo, 86), Kökçü (João Neves, 46), João Mário, Neres, Rafa (Tengstedt, 90) e Musa (Arthur Cabral, 46).

(Suplentes: Samuel Soares, António Silva, Arthur Cabral, Jurásek, Tengstedt, Chiquinho, Tomás Araújo, Tiago Gouveia e João Neves.

Treinador: Roger Schmidt.

Árbitro: Hélder Malheiro (AF Lisboa).

Ação disciplinar: cartão amarelo para Hélio Varela (35).

Assistência: 4.354 espetadores.

 

Futebol: I Liga / Portimonense-Benfica (declarações)

 

Declarações após o Portimonense – Benfica (1-3), jogo da sexta jornada da I Liga portuguesa de futebol, disputado ontem em Portimão:

- Roger Schmidt (treinador do Benfica):“Eu fico, obviamente, satisfeito quando ganho jogos, mas não foi fácil. Tivemos boa posse de bola, sempre a olhar para o ataque e conseguimos bons golos e muitas ocasiões.

Na segunda parte, perdemos um pouco a concentração, fomos menos controladores. Queríamos jogar como no início, mas isto acontece no futebol, tivemos oportunidades, mas não conseguimos marcar.

Eles marcaram, tiveram um penálti e o Trubin defendeu. Acho que foi aí que o jogo ficou decidido.

Nós queremos sempre decidir os jogos o mais cedo possível e, na minha opinião, podemos ser mais espertos.

Todas as vitórias são muito importantes. Para nós, que queremos ser campeões, todas as vitórias são importantes. Não penso que Di María seja um problema para sexta-feira [para o clássico da sétima jornada, com o FC Porto]. Não, o Di María não é um problema.

Cada jogo é especial e único, por isso aconteceram [três substituições ao intervalo] neste e não quer dizer que aconteça noutro. Depende dos jogos, mas eu mudo quando tenho de mudar. Começámos bem e perdemos alguma atenção, precisávamos de mais energia, porque estávamos cansados, e foi por isso que mudei”.

- Paulo Sérgio (treinador do Portimonense): “[A grande penalidade] É um dos momentos do jogo. Naquele período, tínhamos acabado de marcar, estávamos muito bem e podíamos ter complicado mais a vida ao Benfica. [Converter um penálti] Não é garante de nada, mas podia ter acontecido.

Não entrámos bem, entrámos muito ‘soft’, isso não me agradou, ficou muito fácil para o Benfica ganhar confiança. Deixámos duas unidades com muita mobilidade na frente, mas o plano não surtiu efeito. Por outro lado, com o meio-campo bem povoado, acho que entrámos mal, a ver jogar, e acho que podíamos ter sido mais agressivos.

Fomos crescendo, ainda na primeira parte, e o segundo tempo foi completamente diferente. Acho que fizemos um belo segundo tempo, foi pena termos desperdiçado aquela grande penalidade, mas acontece a quem marca, e é um jogo, um teste que os jogadores ainda não tinham tido, e só nos pode ajudar a crescer.

Foi a minha decisão, porque o Carlinhos tinha batido na semana passada e estava muito visível. O Rildo já bateu penáltis este ano e bate bem, mas não foi feliz”.

 

Por: Lusa