A autora recorre à utilização de uma técnica de impressão japonesa, o “goytaku”, transformando assim espécimes marinhos naturais e objetos artificiais em obras de arte.
O nome atribuído à exposição, Sea Change, resulta de uma expressão de uma peça de Shakespeare, que tem a ver com “transformação do mar”, o que acontece precisamente com as obras expostas, sejam em gravuras, pinturas, móbiles ou trabalhos tridimensionais.
Rachel Ramirez nasceu em Hong Kong, cresceu em Inglaterra – em Suffolk – e desde 2005 que reside em Olhão, tendo completado já em Portugal o seu doutoramento na Faculdade de Belas Artes do Porto.
Refira-se que uma seleção de gravuras da autora estão incluídas em diversas coleções, quer públicas quer privadas, como por exemplo na Biblioteca do Cairo e em museus de arte na Malásia, Japão ou Inglaterra.
Por CM Olhão