A atividade, composta por duas oficinais a decorrer nos dias 13 e 14 de maio, tem por base “a importância da família na estrutura do núcleo familiar e o seu relevo na base da educação infantil, para que pais e crianças apreendam que os brinquedos são patrimónios materiais da infância, objetos que guardam a memória do brincar e que, através deles, é possível chegar ao início do princípio da vida”, segundo as protagonistas.
Para o dia 13 de maio está marcada a oficina “Trago uma História no Bolso”, que se realizará das 10h00 às 13h00 e entre as 14h00 e as 17h00, dirigida a educadores, professores e bibliotecários.
No dia seguinte, das 10h00 às 12h00, será a vez da oficina “Trago um Brinquedo no Bolso”, entre as 10h00 e as 12h00 e destinada às famílias (crianças entre os 5 e os 10 anos acompanhadas por um adulto).
Para Bru Junça e Patrícia Godinho, “a idade da primeira e da segunda infâncias, dos 0 aos 6 anos, é um período de excelência do ato de brincar, onde o faz de conta é uma porta aberta de possibilidades”, proporcionando com esta ação “um mergulho nos bolsos cheios de brincar e, entre leituras e conversas, ligar gerações - pais e filhos, avós e netos.”
As oficinas visam, por isso, “acordar memórias e construir a ponte até ao hoje e ativar a escuta para a partilha que nos coloca frente a frente com as três dimensões de tempo (passado, presente e futuro).”
Nesse sentido, é proposto aos participantes que levem um brinquedo de bolso e que partilhem as suas memórias, vivências e histórias, ao mesmo tempo que poderão construir uma coleção de postais através da composição das sombras desses mesmos brinquedos.
