José Gusmão defendeu ontem a necessidade de melhorar as condições de carreira e remuneração dos agentes das forças de segurança.

Lembrando o legado pesado dos anos da troika, o candidato do Bloco de Esquerda defendeu que as políticas de contratação e formação devem ser planificadas de forma plurianual para permitir que as forças de segurança possam ter previsibilidade na organização dos seus recursos, promoções ou pré-aposentações.

O Bloco reuniu com o comandante da Esquadra da PSP de Faro, com quem discutiu as especificidades da intervenção das forças de segurança no contexto da região do Algarve, incluindo o reforço necessário na época turística, e as dificuldades acrescidas decorrentes do contexto da pandemia, da crise social e das medidas de confinamento.

A reunião tratou ainda da questão da violência doméstica e crimes sexuais. A delegação do Bloco de Esquerda teve oportunidade de confirmar a importância que teve a definição da violência doméstica como crime público para a atuação das forças de segurança. O comandante da PSP-Faro deu conta das medidas que foram tomadas para reforçar a resposta e a prevenção desses crimes neste novo contexto.

Pelo Bloco de Esquerda estiveram presentes, para além de José Gusmão, Maria Baião, candidata pelo Bloco de Esquerda, Marco Pereira e Gonçalo Russo.