Em cima da mesa esteve a deslocalização do edifício da lota de Tavira, agora que foram conhecidas dificuldades técnicas no decorrer da intervenção de requalificação da infraestrutura existentes. Sabendo-se que a obra está orçamentada em cerca de 1,5 M de euros, os bloquistas questionaram a direção da Docapesca sobre se considera deslocalizar a infra-estrutura para um local mais favorável à atividade piscatória, mais próxima da rede viária, e libertando a frente ribeirinha de Tavira, integrando finalmente este espaço na zona de lazer da cidade. Porém, os bloquistas, consideram que as comunidades piscatórias devem ser auscultadas no sentido de conhecer a opinião sobre o assunto assim como sobre o novo local para instalar a lota.
A delegação do Bloco quis também saber quais as medidas adotadas para a intervenção urgente de requalificação do paredão do antigo porto comercial e cais fluvial transfronteiriço de Vila Real de Santo António. Segundo a empresa do setor empresarial do Estado, tutelada pelo Ministério do Mar, já há um concurso e procedimento em curso, tendo a obra, no valor a rondar 1 milhão de euros, sido concessionada, prevendo-se o seu início neste ano e a sua conclusão em 2020.
Houve ainda oportunidade para tomar conhecimento sobre o plano de dragagens no Ria Formosa, da competência da Docapesca, designadamente junto a cais de embarque, cais de navegação e na doca de recreio de Faro, sabendo que a intervenção para este local está prevista iniciar-se em breve.
No âmbito da sua atividade política junto das comunidades piscatórias o Bloco ouve críticas e sugestões, as quais levou a este encontro, tendo ficado o compromisso de voltar a reunir para avaliar o trabalho realizado e levantar novas questões.
Por: BE Algarve