“Temos um parque de habitação social envelhecido que urge restaurar e requalificar. Já o iniciámos, mas há mais a fazer”. Assim justificou o presidente da Câmara Municipal de Olhão o enfoque especial que será dado à habitação no Orçamento e Grandes Opções do Plano para 2019. O orçamento para o próximo ano, com um valor de € 31.893.790,00, foi aprovado por maioria (15 votos a favor e 10 contra) na Assembleia Municipal de 26 de novembro.
Para além da habitação social, também a construção a custos controlados será uma prioridade do Executivo no próximo ano. “Consideramos esta medida estruturante porque permitirá a jovens casais adquirirem a sua habitação a preços mais em conta, o que hoje em dia não acontece fruto do aumento do preço das casas que resultou da maior procura que Olhão está a ter”, justificou António Miguel Pina na defesa do Orçamento para 2019, que aposta ainda na requalificação urbana do centro histórico de Olhão.
Outra área que continua a ser prioridade do Executivo liderado por António Miguel Pina em 2019 é a educação, estando previstas melhorias em várias escolas do concelho num investimento superior a 3 milhões de euros. Para além da juventude, desporto e cultura, também o apoio social (reforço da Rede Social Concelhia e implementação da Carta Social do Concelho) e a segurança (novo quartel dos Bombeiros e Polícia Municipal) estarão em destaque.
A ordenação e requalificação de jardins e espaços verdes, nomeadamente em relação à venda ambulante e esplanadas, também terão uma atenção especial em 2019, tal como a sinalética de trânsito e a fiscalização. O turismo, em forte crescimento no concelho, é outra das apostas do próximo orçamento municipal (rotas culturais temáticas e parque de autocaravanas), tal com a melhoria do espaço envolvente ao porto de pesca e da rede de abastecimento de água e saneamento.
A limpeza urbana, uma das bandeiras eleitorais do edil olhanense, terá um reforço no próximo ano: “Vamos aumentar a fiscalização sobre depósitos de lixo extemporâneos e melhorar o plano de recolha dos resíduos sólidos. Temos que estudar a colocação e/ou ampliação de ilhas ecológicas e precisamos de reforçar a frota municipal de recolha de resíduos sólidos urbanos”, revela António Miguel Pina.
Por: Município de Olhão