Por Teresa Lourenço | Nutricionista | Cédula Profissional 3087N tmlourenconutricao@gmail.com

O camarão é um crustáceo, tal como a lagosta, lagostim, sapateira, santola, gambas e caranguejos.

Os crustáceos possuem maior valor calórico que o peixe e que os moluscos (polvo, lula, ameijoas, conquilhas, etc), mas este valor advém de uma ótima fonte nutricional – PROTEÍNA. No caso particular do camarão é um alimento magro, rico em Iodo e em colesterol. Todavia, o método de confeção fará muita diferença, por ex. se optar por grelhar ou cozer em vez do consumir à guilho ou frito já torna a sua refeição mais “leve” e por outro lado, se os acompanhamentos do camarão forem magros/light ou mais saudáveis (por ex. queijos magros, maionese magra, húmus, cremes vegetais magros, legumes, pão com maior teor de fibra…) a refeição fica muito mais equilibrada.

Na hora da escolha do camarão, para se certificar que está fresco, deverá estar atento:

  • Coloração intensa das partes escuras (ex. articulações)
  • O facto de o corpo estar intacto

Quanto ao calibre – a leitura faz-se da seguinte forma: Quanto maior o camarão, menor é a quantidade por quilo e por outro lado, quanto menor é o camarão, maior é a quantidade por quilo. Por ex. um camarão inteiro do tipo 20/30 significa que num 1kg vão ser encontrados de 20 a 30 camarões, indica que são grandes; camarão inteiro tipo 80/120, significa que num 1kg vão ser encontrados de 80 a 120 camarões o que indica que são pequenos. Por isso é que calibres mais baixos como o de 10/20 ou de 20/30, são também mais caros, ou seja, temos camarões maiores, o caso do camarão tigre.

O meu último conselho é: na hora da compra opte pelo selvagem cru, apesar de mais caro, é melhor do ponto de vista organolético, há menos riscos do ponto de vista hígio-sanitário e é excelente porque pode confecioná-lo da forma mais saudável possível.