Em LOULÉ o Carnaval
Dá que falar nestes dias,
Ninguém leva nada a mal,
Não há outro que o iguale
Em brincadeira e folias.
É brejeiro e descarado
Como manda a tradição,
Sempre muito admirado,
Sem nunca ser malcriado
É alegre e brincalhão.
Em LOULÉ Ele é brejeiro
Atrevido e folião,
Sem deixar de ser ordeiro,
Mentiroso e galhofeiro,
Divertido e trapalhão.
Há quem seja como Ele,
Aldrabão e desregrado,
Por isso lhe vista a pele,
Vá seguindo os passos dele
E ande sempre mascarado.
De uma de forma brejeira
Dizem-se a brincar verdades
E assim desta maneira,
Vão passar por brincadeira
Algumas realidades.
Se não houvesse este folguedo
Teria que se inventar,
Para tirar do segredo
E desmascarar sem medo
Quem nos anda a enganar.