Durante o mês de fevereiro, a Casa-Museu João de Deus (CMJD), em SB Messines, dinamiza uma série de iniciativas dirigidas a públicos de várias idades.

A apresentação de um livro sobre casas e montes do interior algarvio, um curso de escrita criativa e o ciclo de fotografia de João Tata Regala são as propostas deste mês.

O ciclo de fotografia de João Tata Regala “A dupla visão” com as exposições “Rotinas da Morte” e “Safety People” continuará patente até ao dia 29 de fevereiro. A primeira destas exposições estará patente na CMJD e é composta por um conjunto de imagens e textos desconcertantes que pretendem quebrar o conceito distante da morte. Na exposição “Safety People”, patente na Sociedade de Instrução e Recreio Messinense (SIRM), é apresentado um conjunto de 19 fotografias que retratam trabalhadores de diversos países, embarcações, águas e áreas profissionais representando diversas dimensões umas irónicas e humorísticas, outras mais reflexivas, de palavras coincidentes. Esta última exposição é promovida numa parceria entre o Município de Silves e a SIRM.

Nos dias 16 e 17 de fevereiro será a vez dos alunos da Escola Secundária de Silves (ESS) participarem no curso de Escrita Criativa “Da leitura à arte da escrita” – ponto de vista, descrição e personagens, dinamizado por Domingos Lobo. Esta ação, promovida em parceria entre o Município de Silves (através da CMJD) e a ESS, é a segunda de diversas unidades letivas onde serão abordadas temáticas relacionadas com o processo criativo da escrita como pontos de vista, descrição, narração, exposição, diversidade e expressão poética e metáfora, entre outras.

As atividades do mês de fevereiro terminam com a apresentação do livro “Casas e montes do interior algarvio”, de Miguel Reimão Costa, no dia 27 de fevereiro, pelas 16h30, no Museu do Traje e das Tradições de SB Messines.

O telefone 282 440 892 e o endereço de correio eletrónico casamuseu.joaodeus@cm-silves.pt são os contactos da CMJD para o fornecimento de informação adicional sobre estas iniciativas.

 

SOBRE DOMINGOS LOBO

Domingos Lobo, nasceu em 1946, em Nagozela, Beira Alta. Com 15 dias foi para Lisboa, cidade onde estudou e viveu até à idade adulta. Começou por fazer teatro como ator, depois como autor e encenador. Passou pelo jornalismo e pelo teatro radiofónico. Estreou-se, como ficcionista, com um dos romances considerados canónicos sobre a Guerra Colonial (Os Navios Negreiros Não Sobem o Cuando, editado pela Vega). Seguiram-se, na ficção: Pés Nus Na Água Fria; As Máscaras Sobre o Fogo e As Lágrimas dos Vivos (todos editados pela Vega). É igualmente poeta, dramaturgo e ensaísta, tendo, em 2005, reunido alguns textos de crítica e intervenção literária no volume Desconstrutor de Neblinas (Edições Cosmos). Tem textos de análise crítica publicados nas revistas, Vértice, Escritor, Revista Alentejo, Seara Nova, EntreLetras e Jornal do Brasil.

 

SOBRE JOÃO TATA REGALA

Residindo atualmente em Faro, João Tata Regala é natural de Torres Vedras, onde nasceu há 40 anos. Mestre em Estudos Marinhos Costeiros e com outros títulos académicos em comportamento Predatorial e em Biologia Marinha e Pescas, o mesmo tem, também, experiência em fotografia, ilustração científica, vela e navegação de recreio, teatro, entre outras áreas.

Enquanto fotógrafo, cuja atividade exerce com regularidade desde 2002, divide-se sobretudo entre a fotografia artística, comercial e reportagem de atividades industriais.

 

Por CM Silves