«Apenas passaram 13 meses, desde as últimas eleições autárquicas, nas quais 13.827 eleitores do concelho de Loulé votaram em Vítor Aleixo para Presidente da Câmara Municipal, pela terceira vez.
Pode o Presidente dizer que venceu eleições porque a população de Loulé lhe reconhece uma grande competência de gestão, com grande experiência no desenvolvimento de projetos e um notável perfil executivo para a atracão de investimento. No CDS-PP acreditamos que estes 13.827 eleitores do concelho votaram nele porque julgaram ver um homem honesto, humilde e simples.
Depois da reportagem da revista Sábado, da notícia da CMTV e do início de uma investigação criminal pelo Ministério Público, se foram confirmados os factos, passámos a conhecê-lo melhor.
A ser verdade, que todas aquelas empresas foram criadas com sede numa mesma morada, registadas em série após as eleições de 2017, (a tal onde conseguiu os 7 em 9), praticamente só trabalhando com entidades públicas do concelho, bem como as fortes suspeita de concursos públicos viciados: acima dos € 22.000.000 (vinte e dois milhões de euros);
Estaríamos a assistir a um total desrespeito pela população de Loulé, não apenas pelos atos que teriam sido praticados (disso trataria o Ministério Público e a Polícia Judiciária), mas também pela absoluta e arrogante convicção de estar acima da Lei e, à vontade para fazer o que bem entende perante uma população que julga ser totalmente ignorante (escrutínio político este, que começa nos órgãos do Municipais de Loulé, onde o CDS tem deputados eleitos).
Queremos acreditar que estas acusações não se venham a confirmar, porque certamente não foi este tipo de conduta e transparência que aprendeu na Rússia-Comunista onde estudou filosofia.
No CDS-PP/Loulé, esperamos que os 13.827 eleitores que votaram em Vítor Aleixo, nunca tenham de assistir a filmagens do seu autarca sentado no banco de trás de um carro da Polícia Judiciaria, levado sob detenção, enquanto mastigava e engolia documentos da Câmara. Por isso, deixamos-lhe uma quadra de António Aleixo (um autor que conhece bem, e que morreu pobre):
Sei que conheço um ladrão
Mas há muitos que eu conheço
Que sem parecerem sei que são
Aquilo que eu pareço»
Por: CDS-PP/Loulé
