O executivo camarário ignorou deliberadamente, os avisos do CDS-PP para o crescimento descontrolado de construções ilegais precárias, permitindo mesmo a sua proliferação sem qualquer planeamento ou fiscalização. Agora, com a aproximação das eleições autárquicas decidiu, em estilo populista mas desumano, avançar com a demolição de uma (pequena) parte destas construções.
Isilda Guerreiro afirma que “A Câmara de Loulé deu início a um processo de demolição de 140 casas ilegais em madeira de um total de quase 700 identificadas, mas sem qualquer estratégia objetiva e evidente para oferecer alternativas habitacionais às famílias afetadas. sta medida demonstra a incapacidade do executivo de lidar de forma humana e eficaz com a crise habitacional no concelho. A autarquia justifica a sua ação com o cumprimento da lei e do Plano Diretor Municipal (PDM). No entanto, este mesmo PDM não sofre qualquer revisão há mais de 20 anos, tornando-o obsoleto e desadequado à realidade demográfica, social e económica atual do concelho. Além disso, Isilda Guerreiro alerta para o impacto negativo desta inação, onde o crescimento desregulado de casas pré-fabricadas em terrenos classificados como Reserva Agrícola Nacional (RAN) e Reserva Ecológica Nacional (REN) comprova a falta de fiscalização e de ordenamento territorial. Este desleixo agravou o problema, comprometendo a sustentabilidade do concelho e deixando muitas famílias sem opções além da construção ilegal. Esta insistência em políticas públicas ineficazes são o reflexo da inoperância do executivo socialista, que continua a governar em benefício de interesses imobiliários e turísticos, ao mesmo tempo que continua, com consciência, a empurrar os residentes locais para soluções habitacionais indignas, agravando assim a exclusão social, não promovendo a integração social de pessoas no concelho e agora demolindo as suas vidas!
Isilda Guerreiro recorda que “O CDS-PP sempre alertou para este crescimento desregulado dos bairros clandestinos, exigindo medidas atempadas para travar este fenómeno e assim garantir soluções habitacionais dignas para as PESSOAS que pretendam ou necessitem residir no concelho, mas em vez de agir de forma preventiva e responsável, o presidente Vítor Aleixo permitiu que o problema se agravasse de tal forma, para agora em vésperas de eleições, tenta encenar uma solução ridícula”
Após 12 anos de governação “amorfa e ineficiente” é urgentemente PENSAR num modelo de desenvolvimento que valorize os residentes e respeite o direito à habitação. A situação habitacional no concelho reflete o fracasso em garantir habitação social.
O CDS-PP exige assim que se termine o processo de revisão que dura, pasme-se, há 3 mandatos adequando-o às necessidades reais da população e criando estratégias eficazes de ordenamento do território a Criação de um plano de habitação sustentável, que contemple a construção de habitação a custos acessíveis para os residentes, em vez de priorizar investimento para fins comerciais de luxo ou turísticos, a Transparência e equidade na aplicação da lei, garantindo que as demolições de habitações precárias não sejam feitas sem alternativas dignas para os afetados e com uma visão estruturada para o futuro do concelho.
Almancil, freguesia de Loulé, agora elevada a cidade tem sido o albergue de mão-de-obra para zonas turísticas como Vale do Lobo e Quinta do Lago e apenas recentemente surgiram três fogos de habitação social. Uma medida simbólica que está desvinculada da realidade e longe de resolver a necessidade urgente de políticas habitacionais estruturais. Isilda Guerreiro, presidente da Concelhia de Loulé do CDS-PP, sublinha que “A Câmara Municipal de Loulé tem governado de forma irresponsável e negligente o concelho, mantendo uma gestão que privilegia interesses, nebulosos, em detrimento dos reais interesses comuns das pessoas que tanto necessitam de políticas que incentivem o crescimento social e económico do concelho de Loulé”
Juntos, defenderemos o Loulé e as suas gentes, lutando por um futuro mais justo e sustentável. O CDS-PP reafirma o seu compromisso com as pessoas.
As pessoas serão sempre o nosso maior propósito
ISILDA GUERREIRO
Presidente da Concelhia de Loulé