Com ações na cidade de Faro que decorreram ao longo de todo o dia de ontem (27 de Janeiro) e que culminaram com uma arruada com ativistas da CDU na baixa de Faro, Catarina Marques destacou entre outros aspetos a situação dos artistas e profissionais da cultura, bem como, dos diferentes agentes e instituições que intervém no Algarve.

Para a CDU, a cultura, a livre criação e fruição artísticas, não são matérias de segundo plano, mas componentes essenciais do desenvolvimento humano e da nossa vida coletiva. A vida de centenas de artistas, dos técnicos e de outros agentes, a realidade de dezenas de estruturas de natureza diversa, é marcada pelo sub-financiamento e pela desresponsabilização do Estado, como acontece aliás, noutras dimensões do País.

Como sublinhou a primeira candidata da CDU, exigindo respostas que ponham fim à precariedade e instabilidade existente no sector, “Estes dois anos de epidemia vieram expor a enorme fragilidade e precariedade com que se desenvolvem as atividades culturais na região. O abandono da profissão, por impossibilidade de sobrevivência, afastou do trabalho na Cultura centenas de trabalhadores. Os que se mantêm defrontam-se com instabilidade e incerteza quanto ao seu futuro, com consequências nas suas vidas mas também, no seu trabalho artístico.”

Catarina Marques reafirmou que “ a CDU bate-se pelo fim da precariedade entre artistas e técnicos, pela criação de um verdadeiro Serviço Público de Cultura, que promova a democratização da Cultura, a sua implantação em todo o território, livre dos condicionalismos e da sujeição ao “mercado”. Defendemos que pelo menos 1% do Orçamento do Estado deve ser afeto à cultura.

As atividades culturais no Algarve, a defesa do nosso património material e imaterial, o investimento nos museus, teatros, bibliotecas, o apoio à atividade informal ou associativa, são compromissos da CDU, que precisam do teu apoio e do teu voto, para que se tornem numa realidade”.