Como foi referido em comunicado, emitido em agosto de 2015 pelo Departamento de Saúde Pública e Planeamento da ARS Algarve IP, a situação é descrita como normal e sob controlo, resumindo-se à data, a um caso confirmado e outro positivo sem sintomatologia, ambos em quarentena. De acordo com as boas práticas, sempre que existam casos confirmados ou suspeitos as unidade de saúde rastreiam todos os profissionais que potencialmente estiveram em contacto com o doente infetado. Na sequência deste rastreio verificaram-se cerca de 10% de casos latentes (sem sintomatologia, sem doença e sem potencial de contágio), valor que fica abaixo dos 12,5% detetados em rastreios espontâneos realizados em populações saudáveis.
Neste sentido, o Centro Hospitalar do Algarve vê com alguma preocupação que um candidato a Bastonário da Ordem dos Enfermeiros não tenha a capacidade técnica para distinguir casos de tuberculose ativos de casos de tuberculose, lançando de forma irresponsável e desnecessária o alarme nos profissionais e na população.
Ainda relativamente a outro aspeto que foi colocado em causa pelo referido candidato a bastonário, o Centro Hospitalar do Algarve informa a população que dispõe de todas as condições para o tratamento destes doentes, nomeadamente três salas de pressões negativas, as únicas que são aptas para um efetivo isolamento para doentes respiratórios, sendo por isso completamente desnecessária e descabida a ideia de qualquer outra sala de isolamento na urgência.
Por CHAlgarve