Em comunicado, o CHUA explica que «neste ano letivo, assim como nos últimos 12 anos, os monitores do CHUA estão prontos para lecionar as aulas, em ambiente clinico-cirúrgico, nas várias especialidades às dezenas de alunos da Faculdade de Medicina da Universidade do Algarve, sem qualquer limitação ou intercorrência, considerando até as novas valências e equipamentos inovadores agora disponíveis».
«De referir que o CHUA e a UAlg, mantêm um longo histórico de parcerias e contributos conjuntos para a ciência, no que diz respeito à investigação científica, ensino clínico e em projetos de interesse estratégico», termina.
Recorde-se que Isabel Palmeirim apresentou demissão do cargo de diretora da Faculdade de Medicina e Ciências Biomédicas da Universidade do Algarve e do Mestrado Integrado em Medicina, após uma carta aberta, onde os alunos denunciaram que estavam a ser «coagidos».
Os alunos anónimos representados, pelo «Grupo de Estudantes de Medicina da Universidade do Algarve» (UAlg) dizem estar a ser «coagidos» a fazerem as rotações hospitalares (durante o 5.º e 6.º ano do curso) no Hospital Garcia de Orta, em vez de no Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA), mais próximo da academia e da área de residência.
A diretora do curso já rejeitou publicamente a acusação, mas apresentou a carta de demissão ao reitor, alegando «perda de confiança dos alunos».
Por: Filipe Vilhena
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