Mais de 250 cidades da Europa juntam-se hoje para «trocar por miúdos» a ciência que se faz nos laboratórios, na iniciativa «Noite europeia dos investigadores», que, em Portugal, reúne mais de uma dezena de distritos e regiões.

O evento, anual, direcionado sobretudo para os mais jovens, é promovido pela Comissão Europeia, no âmbito das Ações Marie Curie, e realiza-se em diversos espaços públicos.

Algumas das atividades promovidas em Portugal, com o apoio de várias instituições de investigação, incluem a observação de microrganismos no microscópio, a impressão de objetos em 3D, a interação com robôs e o encriptamento de mensagens secretas.

O programa de ações, de participação gratuita, engloba também a exploração do magnetismo com super-ímans, o treino de microcirurgias em modelos de três dimensões, a criação de biossensores em papel, o estudo de fósseis, a observação do céu com telescópios, o conhecimento das plantas que irão fazer parte da alimentação do futuro e a descoberta de componentes para medicamentos, cosméticos e combustíveis extraídos de bactérias.

Lisboa, Porto, Braga, Santarém, Aveiro, Bragança, Coimbra, Évora, Faro, Setúbal, Madeira, Castelo Branco e Açores são alguns dos distritos e regiões que aderiram à "Noite europeia dos investigadores".

Este ano, o mote da iniciativa, que decorre essencialmente durante a noite, é a ciência do dia-a-dia.

O ministro da Ciência, Manuel Heitor, "apadrinha" o evento no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa, onde os visitantes vão "viajar" até 2030, numa antecipação como poderá ser a vida nessa altura. No mesmo local realizam-se debates sobre promessas e desafios das terapias genéticas e o melhoramento cognitivo.

Por Lusa