Os testes rápidos de antigénio vão estar à venda em farmácias e parafarmácias, segundo a portaria nº 56/2021 publicada em Diário da República.

A partir de agora, já vai ser possível comprar um teste rápido de antigénio à Covid-19 na farmácia para fazer em casa. A possibilidade de realizar um “auto-teste” faz parte de um conjunto de medidas excecionais e transitórias que o Governo tem vindo a adotar com vista à prevenção, contenção e mitigação da transmissão do vírus em Portugal , semelhante àquilo que já acontece em países como Áustria e Alemanha. O objetivo é controlar as cadeias de transmissão, designadamente no contexto da reabertura gradual dos vários setores de atividade e serviços, que já está em marcha.

portaria nº 56/2021 publicada esta sexta-feira, dia 12 de março, em Diário da República, estabelece, por isso, “um regime excecional e temporário para a realização em autoteste de testes rápidos de antigénio, destinados, pelos seus fabricantes, a serem realizados em amostras da área nasal anterior interna”.

Os referidos testes estão atualmente colocados no mercado em Portugal para utilização por profissionais, porém, diz o diploma, e considerando que a “utilização de tais TRAg em autoteste, para realização da colheita de amostra da área nasal anterior interna pelo próprio (autocolheita), é igualmente possível”, mediante a observância dos critérios definidos pelo Infarmed, a Direção-Geral da Saúde e o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, “importa garantir que os mesmos são disponibilizados no mercado para esse fim (...) permitindo a realização do teste pelo próprio, conforme abordagem já adotada por outros países, nomeadamente a Áustria e a Alemanha”.

Os testes rápidos de antigénio abrangidos pelo presente regime excecional podem ser disponibilizados às unidades do sistema de saúde; para venda em farmácias e locais de venda de medicamentos não sujeitos a receita médica autorizados (parafarmácias); e noutros locais a definir por despacho do membro do Governo responsável pela área da saúde.

 

Por: Idealista