Conhecida a demissão do primeiro-ministro, o CDS-PP aguarda com serenidade a decisão do Senhor Presidente da República, que só poderá passar pela dissolução da Assembleia da República e a convocação de eleições antecipadas.

O CDS-PP recorda que aquando da grave crise política ocorrida em Janeiro passado, o Presidente da República foi claro no compromisso firmado com os portugueses. Ao tempo disse: “Se mudar o primeiro-ministro há dissolução do Parlamento".

O primeiro-ministro apresentou a demissão, logo, apenas esta poderá ser a consequência: a convocação de eleições antecipadas. Aliás, as circunstâncias da maior gravidade que determinaram a decisão do primeiro-ministro, são extensivas a todo o executivo, sendo vários os governantes investigados ou constituídos arguidos. É a credibilidade do regime democrático que está em causa.

Em dezembro de 2022 o CDS-PP foi o primeiro partido a pedir a dissolução da Assembleia da República, por entender que a sucessão de casos, demissões e substituições em número recorde, em pouco mais de ano e meio, demonstravam um ciclo de governo que terminara. Tendo sido outro o entendimento do Presidente da República, o CDS-PP antecipou que o tempo se encarregaria de o demonstrar. Infelizmente, assim foi.

O PS e o governo merecem uma derrota contundente em eleições. O país precisa de um governo de centro-direita capaz, que devolva melhores condições de vida aos portugueses e a credibilidade ao Estado.

O CDS-PP está confiante em relação ao futuro e pronto para o desafio dessas eleições antecipadas. .
O CDS-PP é a direita que faz falta, a direita que defende a família, a propriedade, a liberdade e o trabalho. A direita que somará para outra solução de governo em Portugal.

Por CDS-PP