O projeto nasceu de uma parceria entre o Município de Loulé e a Associação de Produtores Florestais da Serra do Caldeirão, e contou com o envolvimento dos proprietários locais. Numa área de 147 hectares, foram intervencionadas 4 parcelas, com as seguintes ações: manutenção e conservação das espécies presentes (parcela 1), manutenção e adensamento de medronheiro, sobreiro e azinheira (parcela 2), rearborização com medronheiros, sobreiros e azinheiras (parcela 3) e rearborização de pomar misto de sequeiro (parcela 4).
Por outro lado, foram beneficiados 6 km de rede viária.
Este investimento ascendeu a 700 mil euros.
Combater a desertificação do território e, ao mesmo tempo, promover a sua resiliência face ao risco e diminuir a vulnerabilidade à erosão, através da rearborização e de ações que promovam o aumento da fixação de carbono e de nutrientes no solo, foi o grande objetivo deste projeto.
O projeto passou ainda pelo aumento da área e densidade da floresta autóctone por forma a incrementar os serviços ecossistémicos e pelo reforço dos sistemas agroflorestais mediterrânicos que têm vindo a sofrer de baixa regeneração natural.
“Damos aqui mais um passo importante na proteção do nosso património florestal, na salvaguarda dos ecossistemas e, ao mesmo tempo, criamos mais condições para imprimir uma maior dinâmica a estes territórios que, ao longo de décadas, têm sentido os efeitos da desertificação, atraindo e fixando a população nestas paragens“, sublinha a Autarquia de Loulé.
Refira-se que esta é uma ação financiada como parte da resposta da União Europeia à pandemia de COVID-19.
