POESIA por Isidoro Cavaco | isidorocavaco@gmail.com
O corona vírus parou
A vida no mundo inteiro
E por isso me deixou
Nesta casa, prisioneiro.
Como não posso sair
Desta minha clausura,
É difícil resistir
A esta dor da tortura.
A minha casa, o meu ninho,
De conforto e afeição,
Este meu feliz cantinho
É hoje, minha prisão.
Sem grades, nem vigilante,
Ela é prisão de verdade,
Pró vírus, acutilante,
Me prender, sem piedade.
Prisão, de porta aberta,
Nada me impede a saída,
Mas como a morte está certa,
Quero prolongar a vida.