De acordo com um comunicado da companhia aérea, o estudo, que foi publicado na Mayo Clinic Proceedings, mostra que “um único teste molecular à COVID-19 realizado até 72 horas antes da partida pode diminuir a taxa de pessoas ativamente infetadas a bordo de um avião comercial para um nível significativamente abaixo das taxas de infeção ativa na comunidade”.
“Por exemplo, quando a taxa média de infeção da comunidade foi de 1,1%, as taxas de infeção em voos testas à COVID-19 foram de 0,05%”, acrescenta a Delta Air Lines, que promoveu o estudo conjuntamente com o Departamento de Saúde da Geórgia e da Mayo Clinic.
Para Henry Ting, Chief Health Officer da Delta, “estes dados do mundo real – não modelos de simulação – são os que os governos de todo o mundo podem usar como modelo para exigir vacinações e testes ao invés de quarentenas para reabrir as fronteiras às viagens internacionais”.
“O risco das viagens aéreas varia de acordo com as taxas de casos e de vacinação na origem e destino, o uso de máscaras e outros fatores. Mas os dados coligidos neste estudo mostram que o uso rotineiro de um único teste molecular até 72 horas antes das viagens internacionais para indivíduos não vacinados reduz significativamente o risco de exposição e transmissão da COVID-19 durante as viagens aéreas”, acrescenta o responsável.
O estudo teve início em dezembro de 2020, com o programa de testes transatlântico, que permitiu a entrada em Itália sem quarentena e deu origem à revisão e criação de várias estratégias de teste e de deteção de casos, e cujos resultados permitem agora, segundo a companhia, conhecer melhor o “risco de exposição ao SARS-CoV-2, taxas de infeção a bordo e mostrar a exequibilidade de implementar um protocolo de teste com um impacto significativo”.
Por: Publituris