ou seja, crescentes necessidades de água, e, por outro lado, uma redução drástica da pluviosidade e gritante ausência de políticas públicas para enfrentar atempadamente o problema. Pouco ou nada se fez. Só se avançou para um plano de eficiência hídrica em 2019 e só se iniciou o financiamento desse plano em 2022, através do PRR. Estas hesitações conduziram a uma situação limite que impõe prioridade máxima.”
O deputado algarvio acentuou que “é inaceitável que se registem perdas de 30 % no ciclo urbano da água. Há 40 milhões a custo perdido para esse fim e os municípios só se candidataram a 14 milhões. Têm que se impor sanções a quem desperdiça água assim”, continuou afirmando que “a barragem da foupana tem que avançar de uma vez por todas, tal qual a ligação ao Pomarão e a reutilização massiva de águas residuais. Depois estudar a ligação ao Alqueva e a Santa Clara, fazendo a gestão de água de forma integrada, a sul. A palavra de ordem é fazer, investir. O mais importante é resolver o problema por uma geração.”
Norte chamou também a atenção para que “é necessário um plano de desenvolvimento regional que enquadre o portfólio de atividades económicas que têm lugar com as possibilidades hídricas da região. Sustentabilidade é imprescindível.”
Perante a perspetiva de o Governo tomar decisões sobre os cortes vigentes na região, Norte sublinhou que “creio ser possível aliviar cortes, mas devem ser iguais para todos, não exigindo mais a uns setores que outros, como aconteceu à agricultura.”
Organizada pelo PSD de Portimão, a sessão em causa reuniu especialistas como Pedro Serra, Macário Correia, Pimenta Machado, António Eusébio ou Pedro Valadas Monteiro, moderado por Filipe Isidro e teve lugar no Museu de Portimão, reunindo perto de 60 participantes.
PSD Algarve