Serão incontáveis os posts publicados mensalmente pelos 6,6 milhões de utilizadores ativos do Facebook em Portugal.
Fazendo jus a estes dados, é provável que, nos últimos dias, por lá tenha passado para saber das novidades; e, se aproveitou o fim-de-semana para passear com os seus filhos, possivelmente partilhou alguns momentos no seu perfil.
Numa questão de segundos, os likes angariados confirmaram que mais de uma centena de amigos, familiares e amigos de amigos também adoraram ver a criança a besuntar-se em gelado de chocolate. E foi nesse mesmo instante que a foto deixou de ser sua para entrar no domínio público. Com todos os potenciais riscos de segurança, de imagem e de devassa da vida privada.
Assim, fique com um guia para prevenir más experiências com os seus.
Reveja as definições de segurança no Facebook quanto à partilha e à visibilidade das fotos. É possível colocar filtros e restringir, com bastante rigor, o acesso a determinadas fotografias.
Não tire fotografias exclusivamente à cara da criança, nem imagens mais íntimas. Deverá optar por fotos inócuas, evitando dar a conhecer em que local estão.
Também não deve ativar a geolocalização em tempo real.
Nunca partilhe moradas, nomes de escolas, telefones e e-mails ou outros dados igualmente sensíveis.
Se o seu filho já tiver idade suficiente para gerir uma conta, mas ainda for menor, além de tudo o que foi dito atrás, é importante:
Delimitar o tempo gasto nas redes sociais;
Chamar a atenção para o respeito pelos outros nas redes sociais e abster-se de fazer comentários ofensivos, de teor racista ou sexista, por exemplo;
Denunciar as publicações ofensivas;
Fortalecer as competências do jovem através da correta configuração no acesso à conta;
Lembrar-se de que as configurações que aparecem por predefinição não asseguram um nível adequado de proteção.
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