"A questão das portagens não é tabu no PS, deve ser discutida e ser encontradas soluções em função da realidade concreta e a realidade é uma redução drástica de tráfego nesta via, um aumento dos acidentes na EN 125 e um impacto negativo na economia regional", afirma Miguel Freitas.
O PS nunca defendeu o princípio do utilizador-pagador, sempre considerou que a EN125 tal como está não constitui uma alternativa, que as tarifas das portagens são excessivas e, por isso mesmo, defenderam e criaram um regime de isenções e descontos extinto pelo Governo de Passos Coelho e Paulo Portas.
Para os socialistas esta é uma questão política e não se deve recorrer a subterfúgios como o fizeram os Deputados do PSD ao afirmarem que "já solicitaram às Estradas de Portugal a revisão das tarifas na via do Infante e no Parlamento votam contra tudo o que mexe em portagens".
Esta posição está em coerência com a que tem sido tomada pelo PS Algarve, já que em todos os momentos os socialistas algarvios consideraram que a mobilidade é essencial para a competitividade da região e a prioridade é a obra na EN125 e esta não se concretizou nesta legislatura.
"Todas as posições assumidas no Parlamento, além de representarem o exercício da liberdade de voto, são articuladas com o Presidente do PS Algarve, António Eusébio" refere Miguel Freitas.
Relembre-se que foram votados dois Projetos de Resolução, um do BE que recomendava ao governo a suspensão e reavaliação das portagens na Via do Infante, em que houve 7 votos favoráveis do PS, e um do PCP que pretendia a abolição imediata das portagens, em que 4 socialistas se abstiveram.
Gabinete de Imprensa PS