... respetivamente o PS, o Bloco de Esquerda, o Partido Comunista e os Verdes, porquanto o partido Socialista advogava a redução das portagens em metade do seu atual valor (redução de 50%), evocando para o efeito um estudo encomendado pelo referido partido «a um conjunto de economistas e docentes da Universidade do Algarve», em 2015, o qual apontava que as portagens da Via do Infante podiam ser reduzidas para metade do valor «sem qualquer aumento da despesa pública», sendo que as outras forças políticas mencionadas prometeram a extinção pura e simples das portagens, caso tivessem capacidade política na Assembleia da República para imporem ao Governo essa decisão, os deputados do PSD eleitos pelo Algarve, respetivamente José Carlos Barros e Cristóvão Norte, apresentaram um pergunta ao Governo no sentido deste explicar a razão pela qual, contrariando todas as afirmações públicas efetuadas no decorrer das eleições legislativas de outubro de 2015, o Governo se limitou a efetuar uma redução de 15% do valor, com efeitos a 1 de agosto do presente ano, ficando significativamente aquém do prometido e sucessivamente anunciado pelos deputados eleitos pelo Algarve das citadas forças políticas.
Assistem assim aos deputados do PSD, bem como os algarvios, duas dúvidas nesta matéria que gostariam de ver esclarecidas. A primeira é saber se o Governo, e o PS, se enganaram uma vez mais nas contas, uma prática habitual aquando dos célebres governos socialistas liderados por José Sócrates, de que o atual primeiro-ministro fez parte. E a outra é saber se os demais partidos que suportam a “geringonça” abdicaram da sua reivindicação de extinção das portagens na A22. Uma luta na qual se empenharam afincadamente quando o Governo era liderado pelo PSD, mas relativamente à qual agora se remetem a um silêncio ensurdecedor.
Por: PSD Algarve