A iniciativa cabe ao Grupo de Teatro Aperitivo e nasce no âmbito das comemorações do Centenário do Município pelo para desvendar a história de vida de um dos são-brasenses mais abastados de sempre, com uma história de vida rocambolesca: Miguel Dias de Andrade, o almocreve que fez fortuna e foi proprietário do edifício apalaçado que hoje acolhe o Museu do Trajo de São Brás de Alportel.
De autoria de Carolyn Kain, esta peça escrita em forma de poema revela-se em palco em formato bilingue, tal como é já tradição do Grupo intercultural Aperitivo, com trechos em inglês e outros em português, bem como elementos de música folclórica.
A história da ascensão de São Brás de Alportel a município está inevitavelmente associada ao desenvolvimento da indústria corticeira, uma riqueza impulsionadora de novas ambições para a então aldeia de São Brás de Alportel.
Miguel Dias de Andrade foi um dos primeiros investidores da indústria corticeira, empregando muitos são-brasenses. Esta atividade altamente lucrativa permitiu-lhe acumular mulas e carroças para transportar cortiça do Alentejo até às fábricas de São Brás de Alportel e Silves. Esta capacidade de distribuição permitiu-lhe ascender a um elevado estatuto de riqueza, que se refletia no seu estilo sumptuoso de vida.
Esta história de vida, que desvenda um pouco a história do município, será levada a palco nos dias 19 e 20, pelas 19h30, no Museu do Trajo.
Por: CM S. Brás Alportel
