Há mais de um ano que o Governo regulou o arrendamento de museus e monumentos nacionais na dependência da Direção-Geral do Património Cultural (DGPC), mas o organismo recusa-se a divulgar quais ou quantas vezes foram arrendados estes espaços ou para que fins.

“Tem-se vindo a assistir a um aumento da procura deste tipo de serviços, principalmente de empresas”, revelou a DGCP, citada pelo Correio da Manhã, salientando que não é “possível disponibilizar os dados solicitados”.

O Regulamento de Utilização de Espaços nos Serviços Dependentes da DGCP foi publicado em Diário da República a 27 de junho de 2014, definindo quais os espaços, as regras e os preços para arrendar salas em museus e monumentos.

O documento discrimina 23 espaços: quatro conventos/mosteiros, uma casa-museu, 14 museus nacionais, dois palácios e ainda a Torre de Belém e o Panteão Nacional. Podem, todos, ser arrendados para jantares, cocktails, eventos culturais, sociais e académicos ou filmagens para televisão, cinema ou publicidade.

Os valores variam conforme a finalidade e o espaço arrendado, mas, por exemplo, para organizar um jantar nos claustros do Mosteiro dos Jerónimos é preciso pagar 40.000 euros. Já a Torre de Belém pode custar até 7.500 euros. 

 

Lista de espaços que constam no site do Património Cultural

Cedência e Aluguer de Espaços em Museus e Monumentos

Convento de Cristo

Mosteiro de Alcobaça

Mosteiro da Batalha

Mosteiro dos Jerónimos

Panteão Nacional

Torre de Belém

Palácio Nacional da Ajuda

Palácio Nacional de Mafra

Museu Nacional de Arqueologia

Museu Nacional de Arte Antiga

Museu Nacional de Arte Contemporânea/Museu do Chiado

 

Por: VA / Idealista