Centro de Congressos de Vilamoura | Hotel Tivoli Marinotel

Realiza-se nos dias 15 a 18 de Abril o Encontro Renal de 2015, o maior evento médico e científico da área da Nefrologia em Portugal, que irá integrar também o XXIX Congresso da APEDT - Associação Portuguesa e Enfermeiros de Diálise e Transplantação –, e o VII Congresso Luso-Brasileiro de Nefrologia.

Neste evento científico, uma parceria da Sociedade Portuguesa e Sociedade Brasileira de Nefrologia, para além da abordagem às terapêuticas e aos desafios do futuro na especialidade, vão também ser apresentados os dados do registo do tratamento da Doença Renal Crónica terminal relativos a 2014. Paralelamente falar-se-á dos novos desafios em nefrologia pediátrica, nomeadamente da hipertensão na criança e no adolescente e da visão do nefrologista relativamente à obesidade e ao sistema metabólico.

A Hepatite C tem tido um forte impacto no panorama social e político português e nesse sentido não foi esquecido no programa do encontro renal 2015 onde estará em destaque através da abordagem à associação entre o vírus C e o rim e às novas terapêuticas para a Hepatite C nos transplantados.

“O encontro renal é um momento de partilha e aproximação entre especialistas nacionais e estrangeiros, bem como uma forma de dar a conhecer e discutir os últimos avanços no tratamento das doenças renais e as previsões futuras no que toca à prevalência destas patologias”, refere Fernando Nolasco, Presidente da Sociedade Portuguesa de Nefrologia, que reforça ainda que “relativamente à discussão do vírus C, importa perceber as especificidades da função hepática e perceber como é que as mesmas condicionam e afetam a função renal”.

Em Portugal, estima-se que cerca de 800 mil pessoas deverão sofrer de doença renal crónica. A progressão da doença é muitas vezes silenciosa, o que leva o doente a recorrer ao médico tardiamente, já sem qualquer possibilidade de recuperação.

Todos os anos surgem mais de dois mil novos casos de doentes em falência renal. Em Portugal existem atualmente cerca de 16 mil doentes em tratamento substitutivo da função renal (cerca de 2/3 em diálise e 1/3 já transplantados), e cerca dois mil aguardam em lista de espera a possibilidade de um transplante renal.

Por: LPM