Candidato do PS à Presidência da Câmara Municipal de Loulé

“A Voz do Algarve” - Que balanço faz destes quase 11 anos à frente dos destinos da maior Freguesia do Concelho?

Telmo Pinto - Faço um balanço claramente positivo. Conseguimos logo à partida, graças à transferência de competências, reforçarmo-nos, com aqueles que são os principais atores, principais responsáveis por tudo aquilo que conquistámos, os recursos humanos, as pessoas, as equipas, são sem dúvida a grande mais valia da estrutura da Junta de Freguesia de Quarteira. Nestes 11 anos com as Freguesias a ganharem mais competências e capacidade de fazer, deu-se um momento de viragem no exercício do poder autárquico, diria mesmo um excelente momento, com as competências que recebemos e com a grande proximidade às pessoas e um conhecimento profundo ao território conseguimos, a partir desse momento, fazer mais e aumentar a qualidade do espaço público e aumentar os serviços de proximidade, tornando-os mais eficazes e eficientes. Podemos ainda fazer um exercício de memória e lembrar o que era Quarteira há 11 anos e a imagem que hoje Quarteira, Freguesia e cidade, tem. O Passeio das Dunas e a aproximação de Vilamoura ao centro da cidade de Quarteira tem permitido uma maior aproximação destas duas realidades da Freguesia com um claro aumento do conhecimento mútuo, mas sobretudo com o reforço da coesão territorial na nossa Freguesia.

Conseguimos, pela transferência de competências da CML, ficar na posse de vários espaços, incluindo a construção de um novo edifício junto à praça do mar, para as várias atividades da Freguesia, relembro que a JFQ não tinha um único imóvel na sua posse, que vieram reforçar a nossa capacidade de resposta ao cidadão e aumentar a qualidade do trabalho realizado pelas pessoas da nossa Freguesia. Porque a área social foi, desde a primeira hora, uma das nossas maiores preocupações e fomos desenvolvendo, em muitos casos em parceria com a Câmara Municipal, projetos nesta área, quer para séniores quer para outras faixas etárias. Ao nível da modernização administrativa e na qualificação dos serviços que prestamos aos fregueses, no aumento da proximidade e da oferta de serviços, o edifício do Centro Autárquico foi reformulado e a Junta de Freguesia passou a fazer a sua gestão, instalando aí um serviço nacional, em colaboração com a AMA (Agência de Modernização Administrativa), o Espaço do Cidadão, permitindo às pessoas tratar de vários assuntos, para os quais antes tinham de se deslocar a Faro ou a Loulé, como por exemplo a renovação do Cartão de Cidadão, hoje em dia fazemos cerca de 140 atendimentos diários.

Valorizar as pessoas e promover eventos e projetos com impacto, mas que são produzidos pelas pessoas da terra, foi outra nossa capacidade, recordo o Sou Quarteira, mais uma parceria com a CML, com quatro jovens da terra a dinamizar um festival que enche de orgulho as pessoas de Quarteira e que tem como principal mentor Dino d’Santiago. A Festa do Pescador, Marchas Populares e a Passagem de Ano têm vindo a ganhar mais impacto e qualidade ao nível do espaço que ocupam, mas também na oferta da programação e agora, neste verão, o Dunas Sunset, com dois grandes momentos de música durante os meses de julho e agosto, valorizando ainda mais o destino. A exposição “Com os Pés na Terra e as Mãos no Mar: 6000 anos de História de Quarteira”, instalada na antiga lota veio reforçar a nossa Identidade e promover a nossa História, um trabalho cultural extraordinário.

Olhemos para os grandes investimentos privados que se iniciaram, que escolheram este território no Concelho de Loulé, reabilitaram áreas urbanas e que são referências de qualidade internacional neste momento escolhidas por muitos, loteamento do Forte Novo, loteamento da Quinta do Romão junto ao passeio das dunas, loteamento do Morgadinho, à entrada de Quarteira e que contempla construção em madeira das várias habitações, os crescentes investimentos em Vilamoura e agora, a ampliação da Marina de Vilamoura, que já é reconhecida e premiada internacionalmente, mas que agora vai aumentar a sua oferta tanto no espaço, como na qualidade.

"11 anos, é difícil de sintetizar numa entrevista, mas se me permitir, termino com esta frase: hoje Quarteira é uma cidade com futuro, uma Freguesia pujante, com qualidade de vida, digna da sua história e cada vez mais dinâmica na sua economia." 

VA - A descentralização de competências do Governo para as Câmaras Municipais e das Câmaras Municipais para as Juntas de Freguesia veio reforçar o papel das Freguesias nas respostas aos Fregueses. Como avalia essas transferências de competências em Quarteira, já que foi uma das primeiras Juntas do Concelho a assumir este novo desafio?

TP - Em primeiro lugar, a Junta de Freguesia de Quarteira é hoje uma das 10 maiores Juntas em 3091 que existem no país, quando antes nem era uma das maiores 67 do Algarve, o que significa que viemos reforçar e dignificar, o papel dos Presidentes de Junta e dos seus executivos.

Esta descentralização de competências foi essencial para reforçar o trabalho da Junta de Freguesia junto dos seus fregueses e para aumentar a qualidade do espaço público. Diria mesmo que a transferência de competências para a Junta de Freguesia foi, como que, dar um novo coração às Freguesias. Isto porque permitiu, ao poder que maior proximidade tem, que mais ouve as pessoas, que melhor conhece o território, de conseguir executar e dar resposta mais atempada às necessidades das pessoas. Como creio que todos sabem, como Presidente da maior Junta de Freguesia do Concelho de Loulé, fui o primeiro a abraçar este dossier da transferência de competências com muito empenho, muita certeza e a profunda convicção que esta transferência de competências permitiria ao executivo da Junta de Freguesia de realizar um trabalho de maior qualidade e proximidade e, assim, com os mesmos meios públicos, ter resultados de maior qualidade, eficácia e eficiência. O balanço que faço desta descentralização de competências é, repito, claramente positivo. Mas aqui queria enfatizar, porque é justo, o papel que o executivo municipal e os serviços municipais tiveram na passagem de competências, designadamente a criação do Gabinete de Apoio às Freguesias que foi fundamental para que o processo fosse bem sucedido e célere, podendo assim afirmar que foi um trabalho de equipa coeso e profícuo para o território e para a nossa comunidade.

 

VA - Conte-nos o que o motiva a candidatar-se à presidência da Câmara Municipal de Loulé?

TP - Motivam-me as pessoas e o trabalho que posso desenvolver em todo o Concelho de Loulé, da serra ao litoral. Motiva-me o meu conhecimento profundo do território, nestes 11 anos, fui a eventos e iniciativas dos meus colegas Presidentes de Junta das várias Freguesias – Alte, Ameixial, Salir, União de Freguesias de Querença, Tôr e Benafim, Boliqueime, Almancil, São Clemente e São Sebastião. Motiva-me conhecer e ter amigos em todo o Concelho. Estudei em Loulé, e aos 10 anos de idade já passava os meus dias em Loulé e regressava a casa praticamente só para dormir.

Joguei futebol no nosso Concelho, no Quarteirense na formação onde tive como Presidente o Leonel e o Cândido como diretor, no Louletano na formação e mais de 10 anos como profissional, tendo como Presidentes o Daniel do Adro, o João Campina, o Adelino Campina, o Arlésio Coelho e o Tony do Adro. No Salir, quando subimos à segunda divisão com o Professor Sebastião Teixeira como Presidente e o Reinaldo Teixeira como diretor, no Almancil com o José Barros e ainda fiz parte, em vários torneios, da equipa da Tôr, com o Albino e o Ludjero, pelo que tenho amigos desde a serra ao mar.

 

"Motiva-me dar continuidade aos projetos ambiciosos que este executivo tem em carteira, os dossiers inovadores que abriu e os que reforçou – ação climática, habitação, água, cultura, desporto, ciência. Motiva-me trabalhar para uma maior coesão territorial e social no nosso Concelho. Motiva-me aplicar o conhecimento que tenho ao nível da gestão autárquica numa Freguesia a todos no Concelho. Motiva-me, acima de tudo, contribuir para afirmar Loulé na região e no país. Motiva-me continuar a pugnar pela dignidade das pessoas. Motiva-me atrair pessoas e investimento sustentável para o nosso Concelho. Motiva-me o próprio território do Concelho e todos/as que cá vivem."

VA - Recebeu do Partido Socialista a liberdade e a responsabilidade de elaborar todas as listas de candidatos à Câmara Municipal, à Assembleia Municipal e às Juntas de Freguesia. Isto representa, simultaneamente, um grande desafio e uma grande responsabilidade. Como pretende enfrentar e concretizar esse desafio?

TP - Verdade. É um desafio e, ao mesmo tempo, uma tremenda responsabilidade que aceitei com sentido de humildade, responsabilidade e humanidade. Assim, pretendo utilizar essa confiança, que me foi depositada, com diálogo, escutando as pessoas de dentro do partido, mas também as pessoas da sociedade civil. Criando diálogos, fazendo pontes e construindo um projeto plural, honesto, sincero, que os/as louletanos/as, de qualquer parte do nosso Concelho, se possam rever. Pretendo agregar pessoas de diversas áreas, sensibilidades e competências para comigo, construirmos um projeto diferenciador, ousado, transformador e Vencedor!

VA - A sua Candidatura foi aprovada por unanimidade após uma recente eleição no Partido em que o Candidato derrotado obteve quase um terço dos votos. Essa divisão já se encontra ultrapassada? Pensa que pode contar também com o apoio desses outros camaradas?

TP - Vivemos felizmente há 50 anos em Democracia. É, ou devia ser, entendido como natural os partidos políticos democráticos para a eleição dos seus órgãos terem vários oponentes. Foi o que aconteceu nas últimas eleições para a Comissão Política da Concelhia do Partido Socialista de Loulé. Houve eleições e hoje somos todos/as da mesma Concelhia, com os seus órgãos a funcionar e devidamente eleitos. A minha eleição por unanimidade para candidato à Câmara Municipal de Loulé responde, desde logo, a essa questão.

 

VA - Até agora todos os Presidentes eleitos do PS e do PSD à Câmara Municipal de Loulé, com a exceção de José Cavaco que era de Salir, eram naturais da Cidade de Loulé, António Andrade de Sousa, Júlio Mealha, Mendes Bota, Joaquim Vairinhos, Seruca Emídio e Vítor Aleixo. Acha que o facto de ser natural de Quarteira poderá ser um fator penalizante para si? Ou pelo contrário conta desde logo à partida com o apoio da Freguesia mais populosa do Concelho.

TP - Em pleno século XXI, sendo Loulé um dos 5 maiores Concelhos deste país, na linha da frente da inovação de muitos projetos e em que um quarto da população já é de fora, não quero acreditar que o facto de não ter nascido na cidade seria penalizante para mim. Acreditaria nisso se as pessoas tivessem parado no tempo e não tivéssemos acompanhado a evolução do Concelho. De coração, e de razão, não creio que hoje, em 2024, essa seja uma questão pertinente para escolher a pessoa que os louletanos consideram a melhor para gerir os destinos do nosso Concelho. Convido o leitor a fazer um exercício comigo: uma criança que hoje nasce em Alte, Boliqueime, União de Freguesias de Querença, Tôr e Benafim, Ameixial, Salir, Almancil, fica com um destino marcado de que, mesmo que seja o/a melhor candidato/a para gerir os destinos do seu Concelho não o pode fazer?

Assim, diria que o lugar de nascimento não pode condicionar o melhor para o nosso Concelho.

"Sou de Quarteira e, como sabe, sou com muito orgulho, mas o que é correto dizer é que sou do Concelho de Loulé, Freguesia de Quarteira. As minhas qualidades e competências pessoais, profissionais e de gestão é que me colocam, acredito, com capacidade de disputar as próximas eleições autárquicas 2025 e ser o candidato Vencedor."

VA - Quais são, na sua opinião, os maiores problemas que o Concelho de Loulé enfrenta atualmente? Como pensa ultrapassa-los ou minimizá-los?

TP - Habitação é claramente o maior problema que atravessamos hoje no Concelho de Loulé. Pretendo reforçar a ação na concretização da ELHL (Estratégia Local de Habitação de Loulé), iniciada ainda por mim quando desempenhava as funções de Adjunto do Presidente da Câmara, ou seja, acelerar a sua concretização. Somos um município pioneiro nesta matéria, dos que melhor tem trabalhado ao nível do país, mas precisamos de mais, para fixar pessoas, professores, médicos, investigadores, forças de segurança. E, para dar a possibilidade aos nossos conterrâneos e os seus filhos de morar no Concelho de Loulé. Este será um dossier prioritário ao assumir, a Presidência da Câmara Municipal de Loulé.

A disponibilidade de água é um assunto que nos últimos tempos, infelizmente, deixou de estar na agenda mediática nacional. Um erro. Continuamos com o problema da escassez de água no Algarve e parece que não queremos enfrentá-lo. Nós temos o nosso Plano de Eficiência Hídrica e vamos continuar a trabalhar para reforçar a rede de abastecimento e a reduzir as perdas, reforçando os meios e a nossa ação para que possamos dar esperança aos nossos concidadãos e a todos/as que nos visitam de que haverá disponibilidade de água, essencial à vida e à atividade económica.

Em contraciclo com o resto do país, a população de Loulé tem vindo a aumentar, o que nos coloca hoje, perante um novo desafio, a par dos já mencionados anteriormente, da necessidade de construção urgente de novas escolas, equipamento sociais e desportivos. Para isso temos de ter decisões céleres, arrojadas e astutas.

No interior, para uma maior coesão territorial, iremos reforçar as políticas ativas para atrair mais pessoas e investimento, sempre com os valores ambientais em mente. O projeto da implementação da rede móvel no interior, projeto em curso, é de extrema importância e terá consequências muito positivas no futuro. Mas o projeto colaborativo e conjunto que quero construir, quer apostar e desenvolver medidas concretas de discriminação positiva para os territórios do interior, para que possamos ter um território ao nível económico, social, cultural e ambiental, verdadeiramente coeso e ativo.

Quero também aqui dizer que darei uma especial atenção à área do Turismo, para que possamos construir uma estratégia territorial que se impõe para um Concelho como o nosso. Queremos fazer um trabalho de parceria com o sector para que possamos contribuir ativamente para a Agenda 2030 e, ao mesmo tempo, potenciar a nossa relação com todo o território, desde o litoral ao interior, ligando-o às gerações atuais e futuras para uma maior qualidade de vida e felicidade.

 

VA- A habitação é uma questão central no País e em muitos Concelhos do Algarve. Como planeia resolver esta problemática no Concelho de Loulé?

TP - Como referi de passagem acima, quero reforçar a capacidade de execução da Estratégia Local de Habitação de Loulé, assim como estudar outras medidas concretas e de rápida execução para que, num curto prazo, possamos ter mais soluções de Habitação para a nossa comunidade. É essencial termos mais soluções de habitação acessível também para os jovens e ter famílias de todo o Concelho a poderem finalmente comprar uma casa. Possamos atrair professores, médicos, artistas, desportistas, forças de segurança para viver em Loulé (Concelho) para fixar pessoas e atividade social e económica. Este é um dossier que irei liderar na Câmara Municipal e tenho desde já várias ideias para a sua implementação e concretização, que a seu tempo serão divulgadas no nosso Programa Eleitoral e no compromisso que farei com os nossos eleitores.

 

VA - A falta da água é tema dominante no Algarve e também no Concelho de Loulé. Como pensa poder minimizar esse problema?

TP - Este foi outro dos assuntos que já enumerei quando me perguntou dos problemas do nosso Concelho. Os executivos liderados pelo Vítor Aleixo desenvolveram desde cedo um projeto pioneiro no que às questões de eficiência hídrica concerne. Tal como na habitação, aqui também foi criada uma equipa jovem, especializada e competente para trabalhar esta matéria. Sem equipas e sem pessoas não conseguimos concretizar e evoluir. E é importante enfatizar a visão política na construção de equipas especializadas para estas áreas, designadamente na habitação, ambiente, ação climática e eficiência hídrica -, com as quais pretendo trabalhar e dar-lhes os meios necessários para que o seu trabalho passa ser ainda mais profícuo e eficaz. Partimos à frente de outros municípios, porque aqui temos conhecimento acumulado, competência técnica e planeamento para de uma forma plural, não com uma iniciativa, mas com várias, de dar resposta a esta questão fundamental para a atração de pessoas e para a melhoria da qualidade de vida no nosso Concelho.

 

VA - Tendo em conta a sua experiência Autárquica em Quarteira, como pensa que futuramente como Presidente da Câmara poderá minimiar ou resolver:

a) O desenvolvimento do turismo no Concelho de Loulé e quais são as suas propostas para equilibrar o desenvolvimento turístico com a qualidade de vida dos residentes.

b) A integração de comunidades estrangeiras no Concelho de Loulé e quais as medidas que propõe para melhorar essa integração?

 

TP - Felizmente ainda estamos com um Turismo no Concelho de Loulé controlado, de qualidade e diversificado. Hoje começa a haver oferta no interior, há o turismo de natureza e o turismo cultural que atraem todo o ano pessoas ao nosso território. No âmbito da candidatura a Geoparque Mundial da UNESCO, o nosso Algarvensis, em colaboração com a Universidade do Algarve, desenvolveu um Plano de Turismo que abrange os Concelhos de Loulé, Silves e Albufeira e que nos permite ter linhas orientadoras concretas para o que podemos dizer, um turismo sustentável, equilibrado e que, cada vez mais, seja ligado aos valores do território e da sustentabilidade.

Creio, pelo menos é essa a minha perceção, que ainda não estamos num momento de desequilíbrio entre residentes e turistas. Como Presidente de uma Junta de Freguesia do litoral, nos últimos 11 anos fui trabalhando para que esse equilíbrio fosse real nos meses de julho e agosto, aumentando os serviços públicos, condicionando trânsito, entre outras ações.

Mais do que minimizar, mais do que resolver, creio que ainda estamos numa fase de planear e de implementar medidas que promovam uma maior qualidade de vida quer para residentes quer para turistas. É necessário um Plano Estratégico de Desenvolvimento do Turismo para o Concelho. Um melhor planeamento e articulação entre os players da área do turismo, criando linhas de diálogo para a implementação de medidas concretas que sejam consensualizadas entre todos é outra ação que pretendo desenvolver e reforçar.

Loulé é um Concelho maravilhoso pela diversidade de geografias. Temos dezenas de nacionalidades diferentes a viver, a trabalhar e a constituir família. Quero que estas comunidades se sintam integradas, quero através de iniciativas culturais, desportivas e outras para fazer uma maior aproximação entre estas comunidades. O conhecimento mútuo permite eliminar medos, xenofobias e promover a integração e a tolerância. Mais uma vez remeto para o meu Programa Eleitoral medidas concretas para a promoção desta aproximação e integração das diferentes comunidades.

 

VA - Concorda com a aplicação da Taxa Turística no Algarve e em particular no Concelho de Loulé? Como devem ser aplicadas essas receitas para o desenvolvimento e melhoria do Turismo da Região?

TP - Concordo. Hoje em diversas cidades do mundo, com significativa pressão turística, aplicam esta taxa. Estas receitas permitem aumentar a qualidade dos serviços públicos que se prestam, assim como mitigar os impactos negativos da pressão turística. Pode servir também para a criação de um Fundo Municipal para emergências climáticas ou para ações de reforço da resiliência do território, que permitam mitigar impactos das alterações climáticas e do turismo. As receitas serão aplicadas para reforçar as infraestruturas, para aumentar a resiliência do território e, defendo também, que uma parte deverá ser para a promoção deste que é um destino de qualidade reconhecido internacionalmente.

 

VA - Para terminar, que mensagem gostaria de deixar aos eleitores do Concelho de Loulé?

TP - Quero dizer a cada um dos eleitores do Concelho de Loulé que têm neste candidato a Presidente da Câmara Municipal de Loulé uma pessoa como vós, que ama este Concelho da serra ao mar e que pretende estar ao lado de cada um de vós para, em conjunto, ultrapassar dificuldades e concretizar o sonho de termos um Concelho de Loulé cada vez mais justo e coeso, que nos orgulha a todos por ser mais, sustentável e onde podemos com as nossas famílias sermos mais felizes!

Contem comigo para estar ao vosso lado na defesa do nosso Concelho e para que possam aqui viver, trabalhar, estudar e amar ainda mais a vossa terra.

Eu darei o meu tempo, conhecimento e dedicação para continuar a fazer de Loulé uma terra Mãe!

 

Por: Nathalie Dias