Na referida proposta, constava que: A Capela de Santo Amaro, também conhecida como Ermida de Santo Amaro, é um monumento situado na zona de Sto. Amaro na nossa cidade, que segundo o investigador Mário Cardo a Ermida já existia em 1325. Em 1448 a ermida consta numa relação de ´´Templos de Lagos´´, a Ermida apresentava uma planta longitudinal, com contrafortes no lado ocidental, enquanto que a fachada principal, virada a Sul, era ladeada por cunhais. A zona da capela-mor tinha uma cobertura em cúpula e o altar mor tinha um nicho.
Foi um dos poucos edifícios sobreviventes do Sismo de 1 de Novembro de 1755 em Lagos. Por efeito do terramoto, o Mar galgou as Muralhas e levou consigo uma parte delas, subindo à altura de 11 metros e dado a grande destruição os habitantes de Lagos, logo em seguida ao Maremoto, acolheram-se em barracas à volta da Ermida de Sto. Amaro.
A Ermida tornou-se provisoriamente a sede da Paróquia de São Sebastião, como foi descrito pelo prior, João Baptista Coelho de Castro, numa carta de 7 de Fevereiro de 1756, que se anexa.
Em 1617 integra o mapa da cidade executado por Alexandre Massai.
Actualmente este edifício religioso encontra-se irreversivelmente em ruínas, mantendo-se no entanto, na memória de muitos Lacobrigenses.
Considerando que esta zona irá ser alvo de uma intervenção urbanística, e para que não se perca a memória do que foi a Ermida de Sto. Amaro, o Vereador eleito pela CDU propôs:
1- Colocar no Local da Antiga Ermida um marco intitulado (Um Lugar de Memória), assinalando o local onde foi a Ermida de Sto. Amaro e que ela representou na História da Cidade
2- Que este Marco seja integrado no estudo urbanístico da Zona de Sto. Amaro.
A Coordenadora de Lagos da CDU