Diz Salvador Santos sobre esta obra: «’O sol não divide a sombra’ propõe a mesa como o ponto de partida para a integração das várias culturas. A metáfora de um espaço de encontro e partilha.
A escultura, em madeira, vidro, azeite e óleo de palma resulta num dispositivo ótico de apreensão da memória que carrega as ligações afetivas que respondem à vivência do autor e um entendimento do espaço. A cidade, matéria e paisagem, e o espírito do lugar.
Nas raízes da intervenção encontramos um profundo sentido humanista, pela proposta de tolerância, compreensão, partilha e união dos homens em torno dos seus lugares de memória.».
Nascido em Loulé, em 1970, Miguel Cheta é licenciado em Artes Visuais pela Universidade do Algarve e frequentou o MobileHome – escola nómada e experimental de arte contemporânea, dirigida por Nuno Faria em Loulé.
Tem participado em projetos educativos que cruzam o Património ou/e a Educação com o processo artístico, tais como Lugares Mágicos da Direção Regional da Cultura do Algarve, 10X10 da Fundação Calouste Gulbenkian e Arte Vezes Educação da Câmara Municipal de Loulé. Expõe regularmente desde 2001.
A sua obra reflete a “relação de proximidade com o território que ama e habita, este lugar periférico, paradigmático, conhecido por Algarve”.
A inauguração está marcada para as 18h00.