A espetacularidade do novo circo vai dominar todas as atenções nos dias 20 e 21 de setembro, através da destreza e graciosidade da artista francesa Chloé Moglia, que protagonizará duas atuações distintas, de acesso livre e sob produção da companhia Rhizome.

Os espetáculos integram a programação artística que celebra o centenário da cidade, preparada pela Lavrar o Mar – Cooperativa Cultural, sob organização da Câmara Municipal de Portimão.

 

Assim, e em ambos os dias, o final de tarde na zona ribeirinha de Portimão (19h00) será marcado pelo espetáculo a solo “Horizon”, durante o qual Chloé se suspende e a tudo o que a rodeia para provocar uma nova perspetiva, restando apenas o seu corpo, uma estrutura metálica, o ar e a gravidade.

 

Numa coreografia feita de atenção e detalhe e em que todos os sentidos são intensificados, a acrobata explora as possibilidades inimagináveis do vazio. O passado e o futuro desaparecem. Tudo está aqui e agora.

 

Num jogo deslumbrante e belo, entre o peso e a gravidade, o corpo desloca-se para se manter a flutuar, metamorfoseia-se e brinca em simultâneo tanto com o seu peso como com a sua leveza ágil e poderosa, enquanto o ar se modula constantemente com variações infinitas à mercê da agitação das partículas.

 

Como um espelho sonhador e poético, “Horizon” leva os espetadores a 7 metros acima do solo, para um momento sobre-humano e sobrenatural.

 

Espiral de corpos bailando no ar

 

Já em “La Spire”, algumas mulheres habitarão uma imensa espiral, ao mesmo tempo leve e monumental, formando três laços sucessivos com 7 metros de diâmetro e 18 de comprimento, onde inventam jogos e ligações.

 

A apresentar nas noites de 20 e 21 de setembro, a partir das 21h30, este espetáculo foi imaginado como um desenho traçado no espaço e vai encher de espanto e admiração quem se deslocar à Praça 1º de Maio, em frente ao edifício dos Paços do Concelho de Portimão.

 

“La Spire” nasceu do desejo de Chloé em implantar a suspensão no cenário de um céu partilhados por todos e imaginado pela artista circense como uma estrutura-escultura, ao mesmo tempo leve e monumental, na qual evoluirão as trapezistas Mathilde Van Volsem, Fanny Austry, Mélusine Lavinet-Drouet, Anna Le Bozec, Océane Pelpel, Noëmie Bouissou e Hanna de Vletter.

 

Essa espiral oferece uma sensação de vazio envolvente, tanto quanto evidencia a presença da paisagem em que se insere. Partindo de um extremo ou de outro, as intérpretes criam o possível, aproximando-se, cruzando-se e deslocando-se umas em direção às outras, numa espetacular ascensão.

 

Nesse entrelaçamento, inventam jogos e ligações, nas quais desempenha papel importante a ambiência musical criada por Marielle Chatain, que faz vibrar esta constelação humana.

 

 

Nota: Condicionamentos de circulação automóvel

 

A realização do espetáculo “La Spire” obriga ao corte da circulação automóvel na Rua do Pé da Cruz, entre a interseção com a Rua João da Cruz e a rotunda junto ao acesso ao parque de estacionamento subterrâneo, nos dias 20 e 21 de setembro, das 20h00 às 22h30.