O filme estreia nas salas de cinema portuguesas no dia 19 de março.
“Este filme é uma oportunidade para recordar que a dor crónica tem um impacto gravíssimo na qualidade de vida das pessoas que, sem um acompanhamento médico adequado e um tratamento multidisciplinar em Serviços ou Unidades vocacionadas e organizadas para este objetivo, podem ficar sem capacidade para realizar as tarefas de vida diária, totalmente incapacitadas para trabalhar, com um enorme isolamento social e familiar, cujo sofrimento, depressão e incompreensão pelos demais conduz a um consumo absurdo de fármacos e a uma absoluta falta de vontade para viver”, explica Duarte Correia, presidente da APED.
E acrescenta: “Acreditamos também que este filme vai permitir informar, ajudar a esclarecer de forma mais evidente, que a dor crónica é uma doença grave e debilitante. Por isso, reafirmamos que o alívio da dor é um direito dos doentes e um dever dos profissionais, e que constitui um imperativo ético, promover o seu tratamento precoce e adequado”.
“Cake – Um sopro de vida” conta a história de Claire, que sofre de dor crónica resultante de um traumatismo causado por acidente de viação, e que devido a essa condição torna-se depressiva, afasta-se de todas as pessoas com quem se relaciona e acaba por procurar ajuda num grupo de pessoas com dor crónica, ficando obcecada pelo suicídio de um membro desse grupo de autoajuda.
A Associação Portuguesa para o Estudo da Dor (APED) tem por objetivos promover o estudo, o ensino e a divulgação dos mecanismos fisiopatológicos, meios de prevenção, diagnóstico e terapêutica da dor. Para mais informações consulte www.aped-dor.com.
A dor crónica é reconhecida como um grave problema de saúde pública com impacto significativo na qualidade de vida das pessoas e enormes custos individuais e sociais. Em Portugal, o impacto socioeconómico da dor crónica é estimado em dois mil milhões de euros/ano, custo que atinge os 4,6 mil milhões de euros quando somados os gastos com incapacidades temporárias, baixas médicas e reformas antecipadas.
Sobre o Filme
Claire Simmons (Jennifer Aniston) está a sofrer. A dor física é evidente nas cicatrizes que revestem o seu corpo e na forma como ela se apresenta, estremecendo a cada passo hesitante. Claire é igualmente má a esconder a sua dor emocional. Brusca ao ponto do insulto lancinante, a raiva de Claire ferve com quase todas as suas interações. Claire já afastou o seu marido, os amigos – e até o grupo de apoio à dor crónica, que frequenta, já a expulsou. A única pessoa que subsiste na solitária existência de Claire é a sua empregada, Silvana (Adriana Barraza), que tolera mal a necessidade de álcool e medicamentos da sua chefe. Mas o suicídio de Nina (Anna Kendrick), um dos membros do grupo de dor crónica, despoleta outra obsessão. Na procura de respostas sobre a morte de uma mulher que mal conhecia, Claire explora os limites entre a vida e a morte, abandono e desgosto, perigo e salvação. Ao introduzir-se na vida do marido de Nina (Sam Worthington) e do filho que Nina deixou para trás, Claire só pode encontrar a salvação.
Por LPM Comunicação