O objetivo deste Exercício consistiu em aferir, rotinar e agilizar os procedimentos instituídos, bem como elencar constrangimentos por forma a integrar as lições aprendidas nas futuras revisões dos respetivos Planos.

Realizou-se dia 25 de novembro, no período da manhã, um Exercício de teste ao Plano de Emergência Interno da Barragem da Bravura, da responsabilidade da Associação de Regantes e Beneficiários do Alvor (ARBA) e ao Plano de Emergência Externo para o Risco de Rotura da Barragem da Bravura, da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), que enquadra a resposta externa em caso de acidente nesta infraestrutura, o qual teve por base cinco cenários fictícios relacionados com precipitação intensa e subida do nível de água na albufeira.

Ainda que a rotura de uma Barragem seja um acidente com muito baixa probabilidade de ocorrência, este poderá acontecer, e as consequências da onda de inundação resultante podem ser graves, sobretudo pelo vale a jusante. Desta forma, é fundamental a existência de sistemas de alerta e aviso que promovam a informação à população na zona de auto-salvamento.

Este exercício, designado por “BRAVURA’22” foi jogado, em modo CPX (Command Post Exercise) e TTX (Table Top Exercise) e resultou de uma decisão da Comissão Distrital de Proteção Civil de Faro, configurando-se de âmbito supramunicipal, uma vez que envolveu os Serviços Municipais de Proteção Civil de Lagos e de Portimão, cujos municípios serão afetados pela onda de inundação em caso de rotura da barragem.

Neste contexto, o objetivo deste Exercício consistiu em aferir, rotinar e agilizar os procedimentos instituídos, bem como elencar constrangimentos por forma a integrar as lições aprendidas nas futuras revisões dos respetivos Planos.