O MDM-Movimento Democrático de Mulheres, Núcleo de Faro, preparou um conjunto de ações que visam assinalar, em Faro, o «Dia Europeu Contra o Tráfico de Seres Humanos» - 18 de Outubro, o «Dia Municipal para a Igualdade» -24 de Outubro e o Dia Internacional pela Eliminação da Violência sobre a MULHER- 25 de Novembro,

enquadrando estas iniciativas nas Comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, a ter lugar no IPDJem Faro, das ditas ações destacam-se:

  1. A inauguração de uma Exposição “Mulheres de abril somos. Com Igualdade temos Futuro “, (18 outubro 18h.)
  2. Um Debate sobre o Tráfico de Seres Humanos, (18 outubro 18,15h);
  3. Exibição do filme “Transe” de Teresa Villaverde Cabral (25 de novembro)

A inauguração da exposição terá lugar a 18 de outubro – “Dia Europeu contra o Tráfico de Seres Humanos”, com início às 18 horas, seguida de um debate sobre o Tráfico de Seres Humanos.

 No debate Dia 18 Out. às 18,00h. sobre o Tráfico de Seres Humanos, vamos estar à conversa com:

Custódio Moreno – Diretor Regional do IPDJ

Sandra Benfica – Secretariado e Direção Nacional do MDM

Sara Marques –Técnica da EME (Equipa Multidisciplinar especializada à vítima de tráfico)

Comissário Ricardo Santos – Polícia de Segurança Pública

A Exposição é da autoria do MDM, com o apoio da Secretaria de Estado para a Igualdade e Migrações e da Estratégica Nacional para a Igualdade e Não discriminação.  A exposição recai sobre a Revolução dos Cravos e a alegria da participação das mulheres, evocando as grandes conquistas das mulheres em prol da igualdade e direitos

O tráfico humano, também chamado de tráfico de pessoas, é uma das atividades ilegais que mais se expandiu no século XXI, pois, na busca por melhores condições de vida, muitas pessoas são ludibriadas por criminosos que oferecem empregos com alta remuneração. Esses “agentes” atuam em escala regional, nacional e internacional, privando a liberdade de pessoas que sonham um futuro melhor, recai em grande escala sobre as mulheres e crianças sendo uma das formas mais odiosa de violência exercida sobre as mulheres.

 Sensibilizar para este flagelo é uma arma ao serviço da prevenção e do aumento da consciência social para que ninguém aceite, sem se interrogar e insurgir, políticas causadoras de múltiplas vulnerabilidades que arrastam tantos milhões de pessoas, sobretudo mulheres e crianças, para os sórdidos negócios da prostituição, do trabalho escravo, da mendicidade forçada e tantos outros que arrasam os sonhos, as vidas e a dignidade humana ..

É de extrema relevância e com resultados muito positivos partilhar os conhecimentos adquiridos sobre este flagelo dos tempos modernos, que de várias formas recai sobre a população menos esclarecida, que de boa-fé procura melhorar a sua qualidade de vida.

 

MDM