Nos dias 30 de junho, 1, 2 e 3 de julho, o «Festival MED» volta a animar a cidade de Loulé, depois de um ano de paragem em 2020 e de uma edição especial adaptada à pandemia, o «interMEDio», em 2021.
Carlos Carmo, diretor do festival e vereador da Câmara Municipal de Loulé, explicou na conferência de imprensa de apresentação do «Festival MED» que este «tem uma função, não só de entretenimento, mas de dinâmica económica e turística para o Concelho de Loulé. Cerca de 40% dos visitantes do Festival são turistas estrangeiros e isso acaba por atrair visitantes para o Algarve». Para além disso, este evento pretende ainda dinamizar «o artesanato, a literatura, o cinema, o teatro, as exposições de arte, a gastronomia, as artes de rua, entre outros», com o seu programa cultural eclético.
«Este é um cartaz muito forte e heterogéneo para quem gosta realmente de música, para além de abarcar muitas sonoridades. O objetivo continua a ser ‘tocar’ em várias zonas do globo», referiu o responsável pelo evento.
Tal como em anos anteriores, o «Festival MED» dará a conhecer as tendências na área da world music e promoverá a interculturalidade, a união dos povos e a tolerância. Pretende ainda sensibilizar os espectadores para matérias como a questão da emergência climática, a luta contra o racismo e xenofobia ou o desperdício alimentar.
Este ano, serão 66 concertos e 90 horas de música. O «Festival MED» terá 12 palcos/espaços destinados a concertos. A Mauritânia, representada pela voz de Noura Mint Seymali, estreia-se no evento pela primeira vez, alargando a interculturalidade do «Festival MED». Para além disso, existirão 6 expositores de rua, 3 exposições de arte e 12 grupos de animação de rua. Albaluna, Mallu Magalhães, Maro (vencedora do «Festival da Canção 2022), Plasticine, Viviane, entre muitos outros nomes, farão parte desta festa, que já revelou 33 nomes do cartaz.
A edição deste ano, traz uma novidade: o «bilhete família». Quem possuir este passe, terá oportunidade «de ter as famílias juntas, mas ir para casa em momentos diferentes. Esta novidade vai abranger pessoas de qualquer idade», explicou Carlos Carmo.
Para Fátima Catarina, vice-Presidente da RTA - Região de Turismo do Algarve, o «Festival MED» surge «numa altura intermédia do ano, o que é ótimo para combater um pouco a sazonalidade». A responsável acrescenta ainda que «as pessoas devem vir a Loulé, não só durante a edição do ‘Festival MED’, mas sempre, porque este concelho tem muito a oferecer».
Com 17 edições, o «Festival MED» já recebeu 576 bandas de 52 países diferentes. O «MED» conta com 40 nomeações para os Iberians Festival Awards e recebeu 6 galardões: Melhor Festival de Média Dimensão da Península Ibérica, em 2017 e 2018; Melhor Promoção Turística (Portugal), em 2018 e 2020; Contributo para a Sustentabilidade na Península Ibérica, em 2019; Melhor Festival Lusófono e Hispânico da Península Ibérica, em 2020. O «Festival MED» é um evento organizado e financiado pelo Município de Loulé.
Conheça os 33 nomes, de 66, que já foram revelados:
Albaluna (Portugal), Aline Frazão (Angola), Anthony B (Jamaica), Ayo (Alemanha/Nigéria), Bombino (Níger), Chico Trujillo (Peru), Criatura (Portugal), Eletric Jalaba (Marrocos/Reino Unido), Eskorzo (Espanha), Expresso Transatlântico (Portugalt), Ghuetto Kumbé (Colômbia) Go_A (Ucrânia), Gyedu-Blay & His Sekondi Band (Gana), Ikoqwe (Portugal/Angola), Johnny Hooker (Brasil), Júpiter & Okwess (República Democrática do Congo), Mallu Magalhães (Brasil), Manou Gallo (Costa do Marfim), Maro (Portugal), N3rdistan (França/Marrocos), Nancy Vieira (Cabo Verde), Noiserv (Portugal), Noura Mint Seymali (Mauritânia), O Gajo (Portugal), Oum (Marrocos), Plasticine (Portugal), RE:Imaginar BANDA Monte Cara (Cabo Verde), Rodrigo Cuevas (Espanha), Scúru Fitchadú (Portugal/Angola), Shkoon (Síria/Alemanha), Sylva Drums (Portugal), Vítor Zamora & Sexteto Cuba (Portugal/Cuba) e Viviane (Portugal).
Os bilhetes já se encontram à venda na BOL, em valor de pré-venda.
Por: Filipe Vilhena