A concelhia do PSD, na sua esmagadora maioria empregada na Câmara de Faro e nas empresas municipais, despertou a 9 meses do fim do mandato autárquico com medo do fim dos empregos pagos pelo erário público.

Onde estava o PSD quando o Governo de Passos Coelho parou as obras da Variante Norte a Faro?

 

Porque preferiu o executivo PSD/CDS o silencio cúmplice quando o Governo da coligação de Direita fez sair do Hospital de Faro um sem número de médicos, perdendo esta unidade de saúde a idoneidade formativa na cirurgia e na ortopedia?

 

Porque ficaram calados quando o Governo da coligação que integram em Faro parou as obras de requalificação da Escola Secundária João de Deus e da Tomás Cabreira?

 

Porque nada disseram quando o Governo PSD/CDS quis avançar com as demolições de todas as habitações nas ilhas barreira e deixou cair a construção da nova ponte para a Ilha de Faro?

 

Porque se remeteu o PSD/Faro e o seu presidente de Câmara ao silêncio quando o anterior Governo acabou com a delegação regional do INEM em Faro?

 

Estará a claque local do PSD Faro com receio que o julgamento democrático dos farenses lhes interrompa os contratos e avenças pagas pela Câmara de Faro, pela Fagar, pelo Mercado Municipal, pelo Teatro Municipal e pela Ambifaro?

 

O Presidente da Câmara de Faro sabe que não existe nenhum impedimento para a realização do plano de investimentos municipais porque o Orçamento de Estado para 2017 aprovado na Assembleia da República em dezembro, com o voto contra do PSD e do CDS-PP, permite que os municípios abrangidos por programas de saneamento e reequilíbrio financeiro possam este ano lançar as obras e investimentos previstos.

 

O que o presidente da Câmara de Faro deveria explicar é porque razão não resgatou o PAEL mais cedo, como sempre propuseram os autarcas do PS Faro, e depois de já conhecer a proposta de Orçamento de Estado do Governo do Partido Socialista – veio fixar taxas máximas de IMI e de IRS quando aquele documento permitia pela primeira vez baixar as taxas pagas pelos farenses.

 

Na semana que o Governo do PS entregou cerca de meio milhão de euros de juros de mora de IMI à Câmara de Faro, o que o PSD deveria explicar é porque o seu presidente local e deputado votou na Assembleia da Republica contra o Orçamento de Estado que permitiu passar o IMI de 0.5 para 0.45, um orçamento que devolve autonomia ao poder local e que viabiliza a concretização de todo o plano de investimentos municipal – aprovado por unanimidade pelos vereadores da Câmara de Faro?

 

O Partido Socialista sempre colocou os interesses de Faro e dos farenses em primeiro. A defesa dos lugares e das avenças dos membros da concelhia do PSD/Faro não justifica a chicana política que o PSD pretende trazer para a campanha eleitoral para Faro. 

 

Por: PS Faro