A ascendência dos “Frois” entronca na dinastia Real Asturiana (722-1037), herdeira da monarquia Visigoda (418-711), por via de D. Fruela II “o Leproso”, Rei das Astúrias (910-924) e de Leão (924-925).
D. Fruela II desposou Nunila Ximena (filha de D. Sancho I Garcês, Rei de Navarra e de Toda Aznar) e voltou a casar com Urraca (filha do régulo muladi Abdallah ibn Muhamad Banu Casi). Do primeiro matrimónio nasceu, entre outros, o Infante Aznar Fruela.
Aznar Fruela casou com Ximena, filha do Conde Guisvaldo, Mordomo-mor de seu pai, D. Fruela II e embaixador em Roma de seu avô D. Afonso III “o Magno” (866-910).
Pelaio Fruela “o Diácono”, filho de Aznar e de Ximena (Felgueiras Gaio, 1678), casou em primeiras núpcias com Aldonça Ordonhez, filha de Ordonho “o Cego”, cegado com irmãos e primo, por D. Ramiro II, Rei de Portucal (925-931) e de Leão (931-965), para manter o trono. A mãe de Aldonça foi Cristina, filha do Rei de Leão D. Bermudo II “o Gotoso” (985-999) e de Velasquita.
Paio Pais, filho de Pelaio e de Aldonça, casou com Maior Gonçalves e tiveram Fruela Pais, que por sua vez foi pai de Paio Froilaz. Este foi casado com Maria Rodrigues Osório (filha de Rodrigo Martins Osório). Por seguir o partido de D. Urraca (1109-1126) contra seu esposo D. Afonso foram-lhe retirados quase todos os bens...
Fruela Pais, filho de Paio e de Maria Rodrigues, veio viver para Portugal, ao casar em segundas núpcias com Godinha Cides (filha ou irmã de Gonçalo Dias de Gois "o Cid"), Senhora de Maiorca e de Alhadas, na Figueira da Foz.
A geração do primeiro matrimónio, que permaneceu na Galiza, adotou o apelido Flores, enquanto os descendentes do segundo casamento, em Portugal, optaram por Frois (fig.1 - brasão), ambas as forma derivadas de Fruela.
De S. B. Messines eram João Frois e Joana Rodrigues, casados cerca de 1595 e já falecidos em 1625, em Tavira, data do casamento da filha mais nova…
Luís Frois (fig.2) foi um Jesuíta, autor da “História do Japão” escrita durante a sua estadia nesse País, entre 1563 e 1597…
