A garantia foi dada pela Secretária de Estado do Turismo, Rita Marques, que participou esta terça-feira, dia 21 de abril, na reunião entre o Primeiro-ministro, o ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, o presidente da AHP e os responsáveis de cinco dos principais grupos hoteleiros (Vila Galé, Pestana, Sana, Hoti Hotéis e Porto Bay).
Em declarações ao Publituris, Rita Marques explica que as medidas têm um duplo objetivo: “Serem exequíveis, rápidas de implementar, mas ainda assim muito eficazes e, em segundo lugar, que instiguem confiança aos turistas e aos trabalhadores”.
De acordo com a secretária de Estado do Turismo, caberá ao Turismo de Portugal o anúncio das normas oportunamente, sendo que a AHP mostrou-se “disponível para trabalhar a norma base” no sentido de a adaptar às realidades específicas de cada tipo de oferta.
Este tema, assim com a data da possível retoma da atividade, estiveram em discussão nesta reunião. “Avançámos várias datas, o Primeiro-ministro dará nota de alguns pormenores na próxima semana, em que está agendada já uma reunião com especialistas associados à saúde pública que ajudarão à tomada de decisão”. Em relação à hotelaria, a secretária de Estado do Turismo lembra que o setor “não foi objeto de nenhuma decisão compulsiva de encerramento.” Para Rita Marques é importante que “os equipamentos possam abrir assim que estejam asseguradas as condições de segurança, instigando confiança aos consumidores, aos clientes, aos turistas e aos trabalhadores”. “Nesse movimento de abertura de forma sintonizada que os empresários do setor possam vir a demonstrar num futuro próximo, seja junho ou outra data qualquer, é muito importante que as condições estejam a ser asseguradas, que as normas possam ser fixadas oportunamente para garantir a total segurança dos turistas e dos trabalhadores”, reforça.
Neste encontro entre o Governo e os hoteleiros, foi discutido o impacto do pacote de medidas avançado pelo Estado para fazer face à suspensão da atividade de muitas empresas, nomeadamente os hotéis.
“Os números demonstram bem o impacto das medidas. O lay off, em particular, tem sido um instrumento muito utilizado no contexto da hotelaria. 25% das empresas que solicitaram o lay off estão relacionadas com o turismo. Depois, foram discutidas outras medidas, nomeadamente as Linhas de Crédito que foram oportunamente anunciadas. Foi feita uma avaliação positiva dessas medidas, sendo certo que, também é verdade, que o Governo tem tido a humildade de reconhecer que, sempre que há espaço para as melhorar, estamos cá para as fazer. O lay off é, justamente, o exemplo disso mesmo, foram feitas várias revisões sucessivas de forma a ir de encontro às necessidades efetivas dos empresários”.
O encontro desta terça-feira serviu também para discutir os cenários de transição para “a nova normalidade”. “Discutimos várias ideias, entre as quais a possibilidade de haver um selo de garantia que fosse trabalhado em parceria com a Direção Geral de Saúde, o Turismo de Portugal e a AHP.”
Por: Publituris
