O livro «A eternidade na pedra e no bronze. Homenagens públicas ao Eng. Duarte Pacheco.
O caso do monumento de Loulé», da autoria do investigador Jorge Filipe Palma, é apresentado no próximo sábado, 16 de novembro, às 16h30, no Palácio Gama Lobo, em Loulé. Trata-se de uma obra dada à estampa pelas Edições Colibri, com o apoio do Município de Loulé.
O livro aprofunda o conhecimento e clarifica a conceção e concretização do monumento evocativo ao Engº Duarte Pacheco, inaugurado em Loulé em 1953, considerado uma relevante peça do património arquitetónico da cidade. Quem foram os agentes envolvidos? De que modo decorreu? Quais as etapas de materialização? Por quanto tempo se prolongou? Estas são algumas das questões respondidas na obra.
Duarte Pacheco (1900 – 1943) foi um dos mais destacados ministros dos governos da ditadura de Oliveira Salazar, apesar de se ter dedicado à causa do serviço ao Estado Novo apenas durante duas décadas. Vítima de acidente de viação aos 43 anos de idade, deixou a marca impressa em todo o país, através da obra realizada. Natural de Loulé, foi objeto de destacada homenagem na sua terra natal, dez anos após o falecimento, com a inauguração de um monumento, que mereceu a presença do chefe de Governo.
O autor, Jorge Filipe Palma, é licenciado em Engenharia do Ambiente pela Universidade do Algarve (2001) e mestre em História do Algarve pela mesma instituição (2016). É autor de diversas publicações, com destaque para os livros “Dicionário Toponímico – Cidade de Loulé” (2009), “A casa do capitão-mor de Alcoutim – Subsídios para a sua história” (2012), “A consagração nacional de Duarte Pacheco – A construção do monumento de Loulé” (2013) e “A evolução urbana de Loulé – Do período medieval ao fim da época moderna” (2021). Integrou a Comissão dos 450 Anos da Mãe Soberana (2003) e é membro da Comissão Municipal de Toponímia de Loulé desde 2007.