Carlos Fernandes, de 54 anos, tinha sido condenado a uma pena idêntica no primeiro julgamento, que acabou por ter de se repetir devido a um erro judicial.

O incendiário do fogo de Monchique foi condenado a 9 anos de prisão, por um único crime de incêndio agravado. Avança a CM que o arguido da zona de Loulé estava acusado de ter ateado seis fogos no ano de 2016. 

Carlos Fernandes, de 54 anos, confessou ter ateado os fogos no primeiro interrogatório judicial, reproduzido em julgamento.

O Tribunal voltou a dar como provado que o arguido provocou o incêndio que deflagrou no dia 3 de setembro de 2016 na serra de Monchique e que destruiu milhares de héctares de floresta e mato. 

Na altura, o arguido foi apanhado em flagrante pela GNR a atear um incêndio na zona da Foia. 

Para além da pena de prisão, o arguido foi condenado a pagar ainda indemnizações a diversos lesados, nomeadamente ao Município de Portimão. Neste caso, a indemnização ascende a mais de 70 mil euros. 

A defesa vai recorrer da decisão por considerar a pena de Carlos Fernandes excessiva. 

Por: Filipe Vilhena